Vestido de todos os ‘Deus me defenda’ a que tenho direito percebo que esta vida é repleta de muito ‘eita em riba de vôte’. Olhando direitinho, é tanto ‘pra que isso?’ misturado com ‘ôxentes’ vários que a gente fica com o juízo encasquetado, avariado que só a gota serena. Uns fazem o bem, sem olhar a quem, enquanto outros, desconheço a razão, não se cansam de espalhar o mal, individual ou coletivamente, fazendo do semelhante um desafeto. Diante do que tenho visto, imagino ‘estremecer até o espectro de Átila, o temível rei Huno, ferrenho inimigo do Império Romano e não sem razão tido como o flagelo de Deus’, como bem diz meu primo José, lá do Maranhão.
RUINS POR NATUREZA
São marmotas da bexiga-lixa. Indivíduos ruins por natureza, vivem para fazer o mal, consciente ou inconscientemente, de pensar pensado ou por desvio de conduta. Não sou vingativo e a estes últimos não desejo o mal. Não devemos fazê-lo. Mas, a bem da verdade, não seria de todo ruim se os diabos lhes cuspissem as bundas com o mais quente dos cuspes encontrados nos quintos ferventes dos infernos mais profundos. Que Deus seja comigo misericordioso concedendo-me perdão, mas os maus não merecem um refrigério na cusparada de quem os cuspir.
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Deusdocéu, vigimaria, tisconjuro, mestre Xico. Vaipralá com tanta disgraceira. Abraços do pédoumbigo pra cima.
Sostô, Xico! Você está até sendo bondoso com quem é ruim, desejando só uma cuspida dos diabos na bunda desse povo.
Eu desejo é o cabo do tridente do capeta, enfiado até o talo, depois de cozido meia hora no profundo fogo dos infernos.
Arrelá! Quem é ruim por natureza, num merece moleza.