CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CABARÉ PROCESSA IGREJA NO CEARÁ – QUESTÃO JURÍDICA DE ALTA COMPLEXIDADE.

Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, a empresária e cafetina Tarcília Bezerra resolveu construir um anexo ao seu cabaré para ampliar o negócio. A construção do puxadinho, no entanto, desagradou os membros da Igreja Neopentecostal, que tem um templo bem perto do cabaré.

Os pastores, então, resolveram promover sessões de orações pela manhã, tarde e noite com o intuito de impedir a expansão do antro de pecado.

Aconteceu que uma semana antes da inauguração da obra, um raio atingiu o cabaré, causando um incêndio que destruiu tudo.

Tarcília, inconformada, ajuizou um processo contra a Igreja, envolvendo o pastor e toda a congregação, como sendo responsáveis pelo incêndio do cabaré através de uma provocada intervenção divina, direta ou indireta, ações ou meios. A Igreja se defende por falta de prova da intervenção divina.

O Juiz, no início da Audiência Conciliatória, assim se pronunciou: “caso difícil de decidir, pois pelo que li nos autos, tem-se, de um lado, uma proprietária de puteiro que acredita firmemente no poder das orações e, de outro lado, uma Igreja inteira que nega que as orações tenham poder”.

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Um comentário em “MARCOS PONTES – BRASÍLIA-DF

  1. Seria um investimento perfeito se a empresária e cafetina Tarcília Bezerra fosse também acionista majoritária da Igreja Neopentecostal. É aquele ditado, pequenas igrejas grandes negócios!

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