Usadas como ferramentas de cooptação de parlamentares do Congresso Nacional, as transferências especiais, conhecidas como “emendas pix”, bateram recorde no primeiro ano do Lula 3, R$ 7,2 bilhões.
O município que recebeu a maior quantia individual foi Jangada, Mato Grosso, R$ 28.721.765,00.
A emenda pix foi destinada pelo atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). O município deu 1.432 votos (15,1%) para Fávaro em 2018. Acabou eleito após cassação de uma candidata.
Com assento na Esplanada, o valor liberado para Fávaro é bem superior ao de José Medeiros (PL), segundo no ranking estadual: R$ 7 milhões.
São Luiz (RR) recebeu a segunda maior quantia individual, R$ 26,8 milhões. O autor é o ex-senador Telmário Mota, que está preso.
O líder de emendas neste ano é Chico Rodrigues (PSB-RR), flagrado com dinheiro na cueca em 2020 durante batida da PF: R$ 40,4 milhões.
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O primeiro parágrafo desta notícia aí de cima resume tudo com esta expressão:
“Ferramenta de cooptação de parlamentares”.
Cooptação é um eufemismo para “compra” de parlamentares.
Bom, o fato é que fiquei zonzo depois que li as somas contidas na notícia.
Tomei um copo d’água para me acalmar.
É de lascar!!!