PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

Desmaia a noute silente
Velha louca que devoras
As ilusões mais sonoras
Vai – cai – por aí tremente!

Que de harmonias canoras
Palpitam no ar fulgente
Quando o Sol cinge o Oriente
Em sua clâmide de auroras…

Oh! sim seus raios brilhantes
Quentes – rubros – ofuscantes
São cordas d’uma harpa imensa –

A natureza – onde ardida
Tange a terra um hino – a vida
Chora a alma um canto – a Crença!

Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha, Cantagalo-RJ (1866-1909)

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