Revista Oeste
Um dos comentários mais ouvidos durante a votação do remendo na Lei das Estatais nesta terça-feira, 13, era: engana-se quem pensa que o único beneficiado será Aloizio Mercadante.
O nome dele foi o primeiro da lista, porque agitaria o mercado pela lembrança de sua atuação na ruína econômica promovida por Dilma Rousseff.
A aprovação na Câmara – deve passar hoje pelo Senado – deixou a porteira aberta para o aparelhamento de empresas e bancos públicos, conselhos de estatais com salários polpudos e cargos de confiança.
E não faltam interessados nas cadeiras em Itaipu, no setor elétrico, diretorias da Caixa Econômica Federal e afins.
Partidos que não apoiaram formalmente a campanha de Lula vão condicionar os votos de suas bancadas a uma fatia na Esplanada.
Outro comentário no tapete verde da Câmara: o PT vai tentar reverter a autonomia do Banco Central.
É só questão de tempo.
Seria muito pior do que entre 2002 e 2016. A jacarezada está com muita fome.