Comentário sobre a postagem O ALIMENTO – DO SEMEAR AO CONSUMO
Welinton Alencar:
Réu confesso. Sou réu confesso. Moramos na roça até as crianças começarem a estudar. Trabalharam e não foi pouco.
Arrumei uma casa na cidade e sexta feira à tarde ia buscá-los.
O filho mais velho, com 10 anos, já dirigia o velho Valmet, arava, gadeava, puxava a carreta com produtos da roça, sob a minha supervisão, além de me ajudar com a lida do gado.
A do meio ajudava a mãe, tomava conta da irmãzinha, alimentava os porcos.
A caçula teve a vida mais “de leve”. Começou trabalhando com 12 anos. Vendia ovos caipira, esterco de gado, limão, ponkã.
Lá no interior do Goiazão.
Hoje, são duas Engenheiras e um Biblioteconomista, supervisor estadual na área, em uma Universidade.
Não fumam maconha (nem qualquer cigarro), tomam vinho (de boa cepa), ainda me pedem benção, beijando minha mão.
São cidadãos de bem.
E me deram netas (duas), maravilhosas, que fazem deste vovô babão um verdadeiro burro velho, pois montam na cacunda, amarram uma corda e saem puxando.
Eu acho é bom.
Nunca me deram preocupação, além dos perrengues normais da juventude.
Se fosse nos dias de hoje, eu já teria sido denunciado por trabalho infantil, pelos babacas de plantão.
Pois agiu muito errado!
Devia ter deixado eles vagabundando até entrarem na faculdade. Lá, aprenderiam a nobre arte de fumar maconha e participarem de manifestações contra o governo, além, é claro, de darem a bunda abundantemente (Olha o pleonasmo).
Hoje, seriam lideranças políticas do PT e falariam merda a granel onde tivessem oportunidade. Além, é claro, de roubar adoidado e impunemente o erário público, sempre que tivessem oportunidade em alguma mamata arrumada pelo partido.
Perdeste grande oportunidade.