O ministro lá, nós aqui
Li recentemente que nosso nobre ministro Barroso – impossível vê-lo sem lembrar do qualificativo colocado pelo eterno em cima do muro Bob Jefferson – esteve em missão oficial aos USA, cuja finalidade era observar as eleições americanas.
Acho justo; aqui no sul temos poucos problemas a resolver, tudo está em perfeita sintonia e, noves fora, somos o exemplo do mundo.
Quem sabe, até possa ensinar.
Agora mesmo, o tal quintal do Sarney – Amapá – está sem energia elétrica, mas quem se preocupa?
O presidente do senado federal é de lá, mas e daí?
Ele vive em Brasília, onde todos os sonhos são possíveis, dependendo do lado que você está e, as luzes e flashes não faltam.
Uma hora é um, outra hora é outra e, por ai vai.
Como reclamar de energia elétrica, quando nem se sabe de saneamento básico?
Melhor ter a cerveja gelada; que mal tem um côco flutuante; esperando não ter errado o acento o termo, é isso mesmo que se quer dizer.
O Brasil jamais será um grande país se continuar restrito a feudos; no Pará os Barbalhos, no Maranhão/Amapá os Sarney, no Ceará os Gomes, na Bahia os Magalhães e por ai vai.
Os do sul e sudeste, mais discretos não mostram tantos os descendentes, mas basta olhar as eleições e, “bingo” são os mesmos reencarnados.
Os sobrenomes são os mesmos e, a faixa colocada no casamento do “botafogo” não foi obedecida: “por favor, não procriem “…
Volto ao ministro Barroso e sua viagem “oficial”: creio que lá ele aprendeu, tal como cá que o povo, apesar de preferir este ou aquele candidato, nunca terá a última palavra, pois sempre existe o “tapetão”.
Por oportuno: qual o sentido dessa viagem onerosa para os contribuintes – vulgo povo – para a nossa pátria amada?
Inté!
O pior não é o que foi ver, é que o que foi ver não se aplica aqui. Dinheiro do contribuinte jogado fora.
Já que os sitemas eleitorais dos dois países são diametralmente opostos e o ministro citado já afirmou anteriormente que manterá tudo como dantes em nosso processo eleitoral, tal “passeio” foi totalmente desnecessário… E,convenhamos, o pleito na terra do Tio Sam é uma zherdda.
Aqui temos que implantar o voto na urna com recibo de votação para o cidadão verificar se seu voto realmente foi para quem ele desejou que fosse, sendo depositado na saída da sala de votação em uma urna para contagem de votos ao final do horário de votação e checagem dos partidos que o desejassem …
Caro José, ficar em cima do muro é coisa de tucano, Bob Jeff pode ser muita coisa: crápula do bem, meu malvado favorito; porém indeciso? Jamais.
Quando falta energia elétrica, faltam água encanada, tratamento de esgoto, as geladeiras param; pois tudo depende da Energia elétrica. Te falo mais, se um dia pararem com a internet, será pior ainda, pois todas as atividades econômicas de hoje, inclusive a energia elétrica dependem dela.
Barrosão foi aos EUA como observador da eleição de lá e não viu nada de errado, disse que foi uma eleição perfeita. Podemos esperar tudo aqui em 2022.
Políticos são eleitos por voto popular. Tirando a possibilidade real de que o dinheiro para as campanhas vai sempre para os mesmos se reelegerem, o povo tem parcela de contribuição nisso. Como mudar? Educação e reforma política. Só isso.
Bom Domingo.
Prezado José,
Ainda estou no Amapá, e vivenciei todo o caos dessa semana de apagão, conforme já escrevi aqui no JBF.
Quantas lições aprendidas nestes poucos dias, que dariam inúmeros textos para essa nossa gazeta.
Mas um ponto me chamou a atenção, observando a campanha eleitoral aqui do estado: o irmão do atual presidente do senado está concorrendo a prefeitura e ele não está usando o sobrenome da família, que é bastante conhecido, por ser diferente. E mais curioso ainda é o próprio presidente do senado, não usar o seu sobrenome, aparecendo apenas como “Davi”.
Isso me fez lembrar a última campanha para governador, quando no meu Pará, venceu o herdeiro da oligarquia mais famosa do estado, e que não utilizou o sobrenome igualmente famoso, e que você citou no seu texto. Usou apenas “Helder”.
Não é interessante isso?
Caro Rômulo; por força de trabalho viajei e vi a vida do sofrido povo do norte,/ nordeste;. desculpem a expressão – amarrados ao cabrestos de oligarquias., que parecem não se incomodar com o passar dos anos. Fala-se tanto em preconceito disso e daquilo, mas falta mesmo é dar dignidade a todos que são humilhados por senhores da terra, e, independem de cor, raça ou gênero. Pena…
Enquanto isso, aqui em Recife, a briga vai ser entre um fedelho com cara de babaca, e uma galeguinha que até mereceria uns R$ 150,00 para me dar uma massagem tailandesa.
Oh dor! Oh céus!
Adonis,
estou aproveitando que o celular voltou a dar sinal para atualizar minhas mensagens atrasadas, e dizer que senti muito não ter assistido a sua palestra.
Que pena ter perdido as suas estórias de andanças pelo mundo.
E aproveitando, só para fazer inveja aos amigos do JBF, que não tiveram essa oportunidade única de viver uma semana de apagão na terra do Álcool-sem-Lumbre, gostaria de dizer que estou hospedado em um hotel no Hemisfério Sul, do Planeta, e todo dia cruzo a linha do Equador para ir ao Hemisfério Norte, para ir ao Shopping, que tem gerador, para carregar o meu celular e acessar a internet.
Não é um privilégio, meu amigo, para poder contar, no futuro, para os netos e nas assembleias fubanicas das 5afs no Cabaré do Berto?
Isso me emputece. João Campos tinha uma rejeição de 60%. Marília também. E agora estão cotados para o segundo turno. Vamos ter mais 4 anos dessa mesma bosta saída do mesmo ânus
Ora bolas, caríssimo Assuero.
Pessoas com sua envergadura moral e a de Adônis, Rômulo, Berto, João Francisco (só para citar os que comentaram este texto do Jose) não participam da política e, como não há vácuo de poder, os espertalhões tomaram conta da cena política… Agora estão encastelados no poder e/ou prontos para ocupá-lo a cada eleição.
Senão, vejamos: o espectro político da direita no Brasil não possui NEM um partido para chamar de seu. Todos os nossos partidos são de esquerda com o único diferencial se estão na extrema ou não.
E tem gente que acha (afirma categoricamente) que “psdb e dem” são partidos de centro ou de direita.
E dizem boas e más línguas que o “pt” está virando puxadinho do “pc do b” (que faaaaaaase, diria o Milton Leite).
As “estocadas” de Sancho são tão certeiras e mortais quanto as de um espadachim experiente e competente.
Sancho é defensor da frase: junte-se aos bons e serás um deles, junte-se aos maus e serás pior que eles…
Como juntei-me ao timaço do jbf…
bada mais produtivo do que sanchianamente ficar atento aos textos de nossos “contundentes’ colunistas, que proporcionam aula grátis (na faixa, no Vasco) de esgrima, caríssimo Adônis…