Caro Berto
Desculpe, mas vou falar/escrever sobre calor humano.
Perdemos Walewska Moreira de Oliveira, uma referência no esporte, que passou – como tantas outras atletas – dedicada desde os 12 anos ao que que gostava e tornou-se seu propósito de vida: o voleibol.
Imagina tantos treinos, tantas contusões e sofrimento moveram essa menina durante todo o tempo em que se dedicou ao esporte.
Infância, adolescência e mocidade fechados em um único foco…
Um dia, encontrou – fora do esporte alguém – e, se apaixonou.
Considerando-se sua idade atual, isso deve ter ocorrido lá pelos 23 anos…
Um casamento de atleta que se move pelo mundo – em campeonatos ou contratos- deixa o marido livre… muito livre.
Um dia, ela precisa parar…
Será que o outro, acostumado a ser livre aceita?
Aceita uma convivência – agora diária, constante – e, controladora?
Difícil explicar ou entender… casais nunca são iguais…
Talvez, por aí começa o fim do relacionamento…
Enfim, apenas queria deixar – sou fanático pelo jogo de vôlei, por considerar um esporte onde muitas vezes ser o melhor não significa ganhar – meus respeitos pela atleta.
Seja qual for seu motivo, que descanse em paz, lá no panteão dos grandes heróis, merecidamente.
Um abraço.
Inté!
Walewska Moreira de Oliveira, Belo Horizonte-MG (1979-2023)
Caro Berto… grato por publicar… pessoas falam, escrevem e denigrem imagens…não a conheci pessoalmente – apenas nos embates dos jogos- mas tinha por ela imenso carinho e respeito, que parece que o tal marido não tinha… enfim…segue o jogo ou baile…inte.!
O marido não vai ao velório, não demonstra qualquer sentimento por alguém com quem teve relacionamento, mesmo esporádico…afinal lembram os campeonatos e lugar por onde ela. Usa como motivo de separação que a mulher estava usando o que tinha obtido com muito esforço em seu trabalho…
Parece um inútil, vivendo custas da atleta…
Logo, pedirá acesso aos bens …
Desculpe, sabe o tal 171….
Estamos no “setembro amarelo” que trata e trabalha para previnir suicídios.
Uma garrafa de vinho, uma pasta com papel sulfite (carta de despedida) e um celular. Ela sabia o que iria fazer e fez. Os motivos, sejam eles quais forem, não cabe a nós julgar e não torna o fato menos triste. Atitude extrema porém ninguém a empurrou lá de cima. Ela escolheu interromper o caminho. Aos que ficam resta apenas o luto.