CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Roda Viva…

Quando ainda tinha alguma credibilidade e, representatividade como um programa isento e importante, Roda Viva da TV Cultura entrevistava um ministro do STF e ficou famoso o diálogo com o jornalista José Nêumanne Pinto e sua “excelência” sobre a credibilidade do nosso maior tribunal.

Quem quiser ver ou rever está na internet, nossa memória eletrônica que sempre nos acode.

Já aquela época a reputação dos ministros do supremo já não era nada boa.

São onze, a formação de um time de futebol.

Lógico que não precisamos de um Santos ou Botafogo do anos 60, mas também não precisa ser um Madureira ou Jabaquara, para ficar nos estados dos times mencionados.

Agora, o prego no caixão: estão validando a reeleição dos “presidentes” do congresso.

Na “cara dura” indo contra a CF; como bacharel em Direito aprendi que o STF é o guardião da constituição e, sempre que existisse dúvida na constitucionalidade de algum ato dos outros poderes, se manifestaria.

Já a muito deixou se ser assim; legislam – sim, legislam sem lei escrita – com enorme falatório e votos em quantidade imensa de papéis e, termos absolutamente ininteligíveis, rebuscando para justificar sua vontade ou interesse próprios.

Hoje, nosso STF opina sobre tudo, instado ou não a se manifestar; desde a unha encravada de alguém, o galo do vizinho que faz muito barulho e, pior sobre assuntos que mexem com o nosso dia a dia e se transformaram em governantes sem votos.

Sua vontade é a lei, cumpra-se!

Temos onze “presidentes”, que podem tanto intimar sobre o que a FFAA fazem na Amazônia – será que defender nosso território é desconhecido em Brasília? – como, quando, de quem e onde – no braço ou nádegas? – tomaremos vacina.

Enfim, as “excelências” reclamam com olhar extenuado e falso cansaço que têm muitos processos a julgar, diferentes de outros países.

Como uma personagem caricata de novela diz com falsidade latente: “Ai, como sofro!”.

Bobagem; se impedissem as ações que dentro da CF estão fora de sua competência, se trabalhassem mais e dessem palestras de menos, se sua preocupação gastronômicas e etílicas se resumissem ao interior de seus lares, tudo seria melhor.

Para nós, principalmente que batalhamos o sustento diário, ao contrário deles que têm a vida garantida por gordos salários e benefícios inimagináveis e, quiçá desconhecidos.

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