Paris está em chamas?
Hitler, ao saber que os invasores alemães estavam sendo corridos da França, fez essa celebre pergunta: Paris está em chamas?
Como não podia manter a conquista, queria a destruição total da cidade …
Vendo os dias de hoje, parece que Paris e a França esqueceram os lemas da revolução de 1791 – Liberté, égalité, fraternité e, literalmente está em chamas por seus direitos ou convicções e, por burrice de seus comandantes.
Hoje, são os próprios cidadãos do país que o queima.
Leio, escuto e vejo na mídia que o atual presidente quer suprimir o direito das pessoas de registrarem imagens ou outras formas de identificação de forças repressoras quando em ação nas manifestações, sob intuito de preservar os oficiais em ação…
Como parece que não distingue a ação, pode ser até em uma invasão a um lar qualquer ou agredir um desavisado na rua…
Impõe penas pesadas, multas etc. ao transgressores.
Em outros tempos, talvez seriam enviados para a Ilha de Diabo, na outrora Guiana Francesa.
Lembra a Rússia de Stalin, o já citado Hitler na Alemanha, o regime da Coréia do Norte atual, dentre alguns vivos ainda ou os muitos já mortos.
Imagino que tal lei será uma mordaça não só ao cidadão comum – hoje qualquer celular xing-ling grava e fotografa muito bem – mas aos repórteres de campo, proibidos – se a lei for avante – de mostrar como realmente aconteceram os fatos.
Aqui, lá e acolá o implemento de câmeras ajudam e resolvem muita coisa, desde dar audiência a programas que exploram o “mico” alheio a solução de crimes e acontecimentos.
Assim, impedir que ações justas ou injustas das forças repressoras sejam registradas ferem o sentido do lema da revolução que derrubou a Bastilha e mesmo a modernidade dos dias atuais.
Imagine se fosse aqui a origem dessa ideia; seriamos chamados de retrógrados, atrasados e outros termos pejorativos, motivo de riso e ridículo no chamado primeiro mundo.
Como é de lá, tá tudo bem, né?
Logo um jerico daqui debaixo do mapa resolve adotar, pode escrever…