Vida segue
Uma das boas coisas de se envelhecer é perder as paixões extremadas.
Bem, não que seja uma máxima extensiva a todos, mas atinge a maioria que sabe que como dizia uma expressão antiga “tudo é passageiro, menos o condutor e o cobrador” e melhor viver cada dia que nos resta que se perder em discussões inúteis sobre assuntos que pouco poderemos influir ou ter controle.
Confesso que escrever tornou-se minha válvula de escape; antes fazia e deixava guardado, agora tenho o privilégio de ser publicado no JBF, o que é “chique no úrtimo”.
A ideia é apenas expor pensamentos e, fazer terapia a custo zero, ou abusando da paciência do mediador / editor.
Vejo que aqui em SP nossos candidatos a prefeito seguem a linha “light” em debates, entrevistas etc., muito raramente se excedendo em ataques pessoais.
Isso é muito bom, avançamos muito no quesito respeito ao eleitor e público em geral.
Com pouca paciência – ou desiludido – vejo pouco esses confrontos e, fujo das propagandas eleitorais obrigatórias ou não, na medida do possível.
Assim, impossível não observar as ponderações de cada um.
O atual prefeito é de uma polidez impressionante – acredito que a infelicidade de ter uma doença grave, que até hoje combate o tenha tornado assim – colocando sua considerações em elevado grau de civilidade e educação.
Se atem às suas realizações e perspectivas do que pretende fazer, sem muitas firulas ou promessas fora da realidade, dentro de uma possibilidade relativa.
O adversário é uma incógnita; seu passado recente é de um líder em invasões de propriedade alheia, uma versão urbana do MST, o tal MTST.
Aceitem ou não seus eleitores, é a única experiência que possui, pois outras – professor, palestrante etc. – são nebulosas e, não devidamente comprovadas.
Impossível dissociar o presente ao passado, por mais benevolente que sejamos e, sem conhecer como sobreviveu sem uma renda normal até agora.
Faz um monte de promessas, com um pé no passado e uma tentativa de estar no presente.
Sua própria aparência mais “arrumado” causa uma impressão marqueteira, mas enfim….
O que fará caso assuma o comando? Mandatários com perfil ideológico ao seu, quando empossados “enfiaram o pé na jaca” e, temos exemplos em todos os níveis – municipal, estadual e federal.
Isso dá um pouco de receio, para dizer o mínimo.
Desastres administrativos são piores que o da natureza e, consertar é complicado…
Nas leituras e opiniões de comentaristas que respeitamos, percebemos que para eles nenhum dos dois serve para a prefeitura; lógico, a referência são os sérios, pois alguns a muito perderam credibilidade ou o juízo total.
O mundo ideal não existe, nunca existirá; resta o mundo real onde o cuidado é não perder o sentido que ele projeta, onde vivemos.
Domingo, a melhor das pesquisas se fará presente; se os computadores do TSE não voltarem a “lambança” do 1º turno teremos resultado rápido, trazendo o que conhecemos ou rumo ao desconhecido.
E a vida seguirá, com mais ou menos solavancos.
José Alves Ferreira, ótimo comentário.
O ganho de Boulos seria uma catástrofe para São Paulo.
O que ia fazer um vagabundo cujo prontuário é ocupar prédio na área urbana, invadir fazendas produtivas na área rural e burocratizar o estado por meios de concursos públicos sem futuro?
Boulos é um oportunista como Lula, seu chefe, foi no passado.
Pois é…….
Pelo andar da carruagem estou vendo….
BOLINHO paz e amor , sendo igual ao mentiroso / criminoso de 2002
contra
o Aquiminho 2010 e “…a Anta nao.pode ganhar pois nao tem experiencia administrativa….”
Hummmmm ….. ÇEI.
Para evitar duvidas to apostando que da Bolinho 2020…..
2 x 1……
Tamu fu…… alguem se habilita….