Provocou nova onda de indignação mais uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, livrando corruptos confessos nas investigações da Lava Jato.
Alegando-se “parcialidade” do Ministério Púbico Federal, o beneficiado é Antônio Palocci, mas Lula (PT) celebrou, mais blindado que nunca.
Ainda não se completaram 7 anos do dia em que o ex-ministro da Fazenda relatou à Polícia Federal pagamento de propina da Odebrecht a Lula em dinheiro vivo. Agora, virou o dito pelo não dito.
Palocci contou ter sido portador de propinas “cerca de oito a nove vezes” a Lula e que o dinheiro era escondido em caixas de celular e de uísque.
Disse também que a relação de Lula com a empreiteira Odebrecht era “pacto de sangue”, envolvendo presentinhos como o sítio de Atibaia (SP).
Palocci disse à PF que Lula ganhou R$ 15 milhões na obra da hidrelétrica de Belo Monte, R$ 200 mil por palestra etc.
Tudo isso foi jogado no lixo.
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Nada de espanto.
Normal, normal, normal.
Tudo dentro dos conformes desta nossa republiqueta banânica.
Para matar as saudades, vamos rever um trecho do depoimento de Palocci.