O Hino Nacional Brasileiro fala de liberdade já em seus primeiros versos: “o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria”. Assim também o Hino da Independência do nosso país: “já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”.
É como se independência e liberdade fossem a mesma coisa. Ou pelo menos andassem juntas, de modo que um povo independente seria o mesmo que um povo livre.
Mas… um povo se torna livre pelo simples fato de deixar de estar submetido ao poder de um Estado, passando a se submeter a outro?
Certamente que não. E a história mostra inúmeros casos em que o povo simplesmente mudou de senhor. Casos em que líderes de movimentos por liberdade logo se mostraram novos tiranos.
Assim, ao simbolizar a liberdade por meio de raios de sol, o Hino Nacional e o Hino da Independência do Brasil nos trazem, em seus inspirados versos, mais que uma bela imagem. Propositalmente ou não, eles nos lembram que o sentimento de liberdade deve ser renovado a cada dia. Como os raios de sol, que nos chegam após a escuridão de cada noite.
E não devemos ter dúvida que a escuridão da tirania está sempre a ameaçar a luz da nossa liberdade.
A tirania não se anuncia como tal, porque sabe que não é bem vinda. Mas é hábil em se esconder atrás de promessas sedutoras.
“É para sua segurança!”. “É pela sua saúde!”. “É pela ciência!”. “É pela defesa da democracia!”. “É pelo fortalecimento das nossas instituições!”.
E assim vamos entregando nossa liberdade.
Aos poucos vamos sendo impedidos de fazer o que queremos, ou obrigados a fazer o que não queremos. Isso inclui o ato de pensar e de expressar o que pensamos.
É evidente que a vida em sociedade nos impõe limitações, imprescindíveis a uma convivência pacífica. A questão é até onde vão essas limitações, e o quanto de liberdade resta ao indivíduo, se até o ato de dizer o que pensa pode lhe acarretar penalidades.
Seria fácil citar aqui exemplos de ataques recentes às nossas liberdades. No mundo inteiro e, particularmente, no Brasil.
Não citarei nenhum desses exemplos. Talvez por desejar que cada leitor exerça sua liberdade de pensamento, refletindo sobre situações nas quais tenha se sentido tolhido em suas liberdades individuais. Talvez por não me sentir com liberdade suficiente para falar de casos específicos em que nossa liberdade tem sido agredida.
Finalizo registrando que escrevo no dia 5 de setembro de 2022. Daqui a dois dias, nós, brasileiros, celebraremos os 200 anos de independência do nosso país.
Que, a cada novo dia, o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhe no céu da nossa pátria!
Que, a cada novo dia, os filhos desta pátria vejam raiar a liberdade no horizonte do Brasil!
Caro Marcos, como já disse o grande Ben Franklin: “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.”
Estamos em um momento decisivo de nossa história, daqueles que definem o que seremos nos próximos séculos. A decisão sobre o rumo que tomaremos está nas mãos de cada brasileiro com direito a voto.
Já que o nosso congresso não está valendo pra nada. E custa uma nota preta, melhor fechar e assim o STF assume de vez a legislação do país e economizaremos muito dinheiro, demitindo todos os deputados, senadores, assessores e outros gastos mais. Inclusive esvaziaremos Brasília. Ficaremos, então com dois poderes um merecidamente, pois teve votos para estar lá em Brasília e outro que não merece, mas foi escolhido pelos poderosos e corruptos. Pobre Brasil!
Muito interessante. Muito sensato.