Faço jornalismo há mais de 60 anos. Agora, sob o peso dos 88 anos, fora das ruas, transmito notícias, trocando informações via internet através do Grupo “Correspondentes Unidos” e aos sábados publico crônicas.
Aproveito para entregar aos leitores – a título de ilustração sonora – a excelente manifestação do Coronel Cony sobre o tema desta crônica.
Nunca me preocupei tanto quanto nesta semana em que vivemos, diante da expectativa da conclamação para reunir brasileiros na Av. Paulista, o que se fará para reagir, com um “basta”, destinado às atitudes que a Nação Brasileira vem sofrendo diante das misérias cometidas pelas autoridades contra às leis.
Mantenho no WhatsApp um grupo formado por pessoas inteligentes e de cultura. Na troca de mensagens diárias que ali aparecem, quase todos são unânimes em declarar seríssimas preocupações durante esta semana, dias que antecedem ao pronunciamento do ex-Presidente Bolsonaro.
Se estivéssemos diante de simples adversários políticos era uma coisa. Mas, pelo que temos visto, toda a sorte de ações de baixo calão podem ocorrer porque exemplos já tivemos, em dias anteriores, em que contra o povo pacífico os baderneiros já se manifestaram levando os entusiastas patrióticos à prisão sem culpa.
O que mais me preocupa é que durante a manifestação pacífica haja um atentado e que a multidão seja atropelada pelo seu próprio “rolo compressor”, pois se trata de aglomerar u’a multidão incalculável.
Só é possível aliviar a pressão psicológica que temos sofrido se cronicar como se fosse pitoresca a situação; ou seja, publicar que estamos diante de um possível “impacto no miocárdio”.