RODRIGO CONSTANTINO

Talvez de olho na disputa para o governo de São Paulo ano que vem, ou até mesmo na presidência da República, num ato de megalomania, Guilherme Boulos fez uma jogada arriscada e convocou uma manifestação contra a anistia na Avenida Paulista, no último domingo. Contou com o apoio de caciques petistas, como Lindbergh Farias e outros. Mas, como dizem nas redes sociais, a coisa flopou. E flopou feio!

Não tinha praticamente ninguém, umas poucas centenas de gatos pingados. Não há mortadela capaz de atrair gente para um evento de Boulos. O mico saltou aos olhos de todos, ainda mais pouco tempo depois de uma manifestação bolsonarista em Copacabana, que reuniu dezenas de milhares – e ainda assim ficou abaixo da média na direita. No dia seis de abril está prevista mais uma manifestação na Avenida Paulista, e o contraste certamente será impossível de ignorar, por mais que a velha imprensa tente.

Eis a realidade: a esquerda radical mal enche uma Kombi! Fica, então, a dúvida legítima: como essa turma teve mais de sessenta milhões de votos para vencer Bolsonaro? Em qualquer democracia o povo tem todo direito de questionar o processo eleitoral, mas no Brasil o tema foi transformado em tabu na marra pelo STF e a “Justiça Eleitoral”, segundo a qual as três maiores invenções da humanidade são roda, fogo e urna eletrônica!

A coisa é tão patética que o ministro Alexandre de Moraes pegou carona até em Donald Trump quando o presidente americano elogiou a biometria para identificação do eleitor, já que nos Estados Unidos a esquerda democrata condena como racista o esforço de filtrar somente cidadãos para o voto. Mas Trump defende voto em cédula de papel, assim como Elon Musk, e até as pedras sabem. Ninguém pode imaginar, claro, que falta capacidade tecnológica justamente a quem faz foguete dar marcha à ré.

Além da desconfiança legítima com o processo eleitoral em si, há a escancarada parcialidade do sistema que persegue conservadores e protege comunistas. Tudo virou pretexto para falar em cassar parlamentares de direita, como se não houvesse mais imunidade material, enquanto com petistas pegos com o batom na cueca – ou gastos estéticos provenientes de rachadinha – basta um acordo camarada. 

O Brasil cada vez se parece mais com a Venezuela. Lá o ditador Maduro também não tem apoio popular, não consegue vencer eleição nem mesmo usando recursos públicos para comprar votos e prendendo opositores mais conhecidos. Mas nada disso importa mais: os comunistas tomaram o poder, o que é diferente de vencer eleições. No Brasil a turma de Dirceu vem fazendo a mesma coisa. A Kombi de Boulos é bem pequenina, mas isso não garante que o comunista fique longe do poder. Basta ele fazer o que sabe fazer melhor: invadir. E o sistema faz o resto…

Um comentário em “FLOPOU: A KOMBI DE BOULOS NA AVENIDA PAULISTA

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