Barracas e tendas de manifestantes no QG do Exército em Brasília
Domingo é a posse. Está tudo incerto ainda quanto à segurança. Há muita preocupação e a programação pode ser alterada. Mas vamos lembrar aqui: Jair Bolsonaro levou uma facada no dia 6 de setembro de 2018; no dia 1.º de janeiro ele estava lá no carro aberto. E a facada era para matar. Se ele não estivesse na Santa Casa de Juiz de Fora em poucos minutos, estaria morto. Mas agora, não sei se é para justificar uma possível falta de público, o fato é que vai ter muita segurança.
Na manhã desta quinta, os fiscais do governo do Distrito Federal tentaram retirar, com furgões e caçambas, as pessoas que estavam acampadas em frente ao QG do Exército. A Polícia do Exército se interpôs, fez uma linha (embora desarmada) e impediu que os fiscais invadissem e derrubassem as tendas e barracas, onde as pessoas estão abrigadas há quase dois meses.
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Último anúncio de ministros é tentativa de conquistar apoio no Congresso
O restante do ministério saiu. O filho de Renan Calheiros ganhou um ministério, o filho de Jader Barbalho ganhou outro. O relator da PEC da gastança ganhou um ministério. O dono do PDT, Carlos Lupi, que foi queridinho do Leonel Brizola, ganhou ministério. Ganhou ministério, também, um deputado do União Brasil. É o Lula tentando arranjar apoio no Congresso. Segundo o site Poder 360, Lula teria hoje 181 apoiadores de 513 deputados, e 29 dos 81 senadores, o que dá 35% de apoio ao governo na Câmara e 36% no Senado. Isso é pouco e deve estar preocupando bastante o novo presidente.
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PT já mostrou que não quer reconciliar o país
Muita gente se pergunta se haverá alguma tentativa de conciliação, porque o Brasil está dividido ao meio. Mas, pelo jeito, não. A julgar pelas declarações de Lula e de Flávio Dino, futuro ministro da Justiça, que praticamente chamam os manifestantes bolsonaristas de criminosos, de terroristas – até um ministro do STF já fez um pré-julgamento usando esses adjetivos –, dificilmente eles vão querer pacificar. Vão é agregar mais problemas de um lado e de outro. Até porque um lado já estava chutando a cabeça do atual presidente, chamando de genocida. Então, tudo isso já estava plantado.
E depois virá o ingrediente da economia. A parir do dia 1.º, a gasolina e o diesel já ficam mais caros. Os caminhoneiros certamente não vão gostar, quem votou em Lula não vai gostar. Num segundo governo Bolsonaro, a isenção de PIS/Cofins sobre combustíveis seria mantida, mas Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, já pediu para não renovar a medida, porque precisa de mais arrecadação para bancar a gastança. O novo governo só pensa em gastar, não em cortar. Nada de cortes; vão gastar com picanha, com cerveja, e alguém tem de pagar. E quem vai pagar é o contribuinte direto ou indireto, aquele que paga por meio da inflação ou dos impostos embutidos naquilo que ele compra. E é claro que os preços vão subir: se encarecer o diesel, vai encarecer o transporte, o frete e tudo o que é transportado. Isso é uma consequência óbvia já esperada.
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Preconceito contra o agro trava o avanço ambiental que já temos à disposição
Vi no canal AgroMais uma entrevistada brilhante lembrando do crédito de carbono, uma coisa que ninguém entende; ela disse que a soja, o milho e a cana produzem fotossíntese o dia inteiro e fixam carbono na terra, absorvem o carbono. Nós somos os maiores produtores do mundo de açúcar e de álcool; a cana produz o etanol que vai para o combustível, que não agride do meio ambiente, além do açúcar, que nos dá divisas. O bagaço produz energia elétrica e o que sobra disso tudo ainda é usado como adubo. Então, Deus do céu, temos isso nas mãos, mas há tanto preconceito contra o agro que resolvem inventar outras coisas.
pois é …..
Não é preconceito ….. é pura ignorância e arrogância discursando que Os “Sem Terra” serão capazes de produzir alimento suficiente para alimentar ……….. ?????
Talvez as mães dos corruptos ???!!!
Produção com aquela “eficiência” petista de gerenciar lojinha de R$ 1,99 tem toda a possibilidade de dar certo……..