DEU NO JORNAL

Leandro Ruschel

A esquerda brasileira está excitadíssima com um simpósio da UNESCO sobre “regulação da internet”, que traz entre seus convidados o ex-animador infanto-juvenil Nelipe Feto, que foi obrigado a abandonar a carreira de produtor de conteúdo questionável para menores de idade, depois que o Youtube passou a adotar controles mais restritos a esse público, e encontrou um novo nicho na militância de extrema-esquerda.

O fato do órgão da ONU para Educação, Ciência e Cultura convidar um sujeito que ficou famoso por fazer micagens na internet, e que recentemente foi pego trapaceando jogos de xadrez on-line, e se gabando disso, mostra o tipo de educação e de valores morais que a elite globalista busca oferecer aos jovens.

Como representante brasileiro também figura o nosso iluministro Barroso, que categoriza o regime chavista venezuelano como uma “tirania de direita”. Barroso condena o “extremismo” político, mas ficou famoso ao defender o terrorista italiano Cesare Battisti contra a extradição para a Itália.

O caso fez Barroso cair nas graças da esquerda, o que rendeu sua indicação para o Supremo. Barroso defendia que seu cliente era inocente e havia sido condenado injustamente pela Itália. Porém, em 2019, o terrorista confessou quatro assassinatos cometidos em nome do comunismo.

O ministro defendeu na ONU que a internet precisa ser regulamentada: “acho que vai se formando um consenso global de que é preciso regulamentar as mídias. Quando surgiu a internet, havia uma certa ideia de que ela devia ser livre, aberta, e não regulada, uma visão um pouco libertária que infelizmente o tempo não confirmou a sua possibilidade”.

Esquece o ministro que a internet já é regulamentada no Brasil, através do Marco Civil, aprovado ainda em 2014. Além disso, há o Código Penal que prevê crimes como ameaça, além dos crimes contra honra, entre outros, que pode ser utilizado para punir eventuais crimes online.

Na verdade, o que o establishment socialista busca é a consolidação da censura contra a direita, que já está sendo implementada há anos pelas próprias empresas que controlam as redes sociais, em conjunto com as agências de “fact-checking”, bancadas por George Soros e similares.

O motivo é simples: a esquerda já conta com a hegemonia na imprensa “profissional”, mas nunca conseguirá controlar uma internet livre. Há também a censura e a perseguição levadas a cabo pelo próprio judiciário, que mostrou todos os dentes durante o processo eleitoral, chegando ao ponto de proibir a divulgação de um documentário, pela mera possibilidade dele ser nocivo ao descondenado Lula.

Como disse uma ministra que julgou o caso: “a Constituição proíbe a censura prévia, mas é um caso excepcionalíssimo”. De exceção em exceção, os direitos fundamentais foram todos parar no lixo, em nome da defesa da “democracia”, claro…

Não podemos esquecer que a justiça eleitoral decidiu que Bolsonaro não poderia chamar Lula de “ladrão”, mesmo ele já tendo sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, mas Lula poderia chamar Bolsonaro de “genocida”, um patente mentira, em nome da “liberdade de expressão”. O PT já baixou uma resolução afirmando que todas as acusações contra o partido nos últimos anos são “mentirosas”. E agora quer passar uma lei para proibir “fake news”. Não é preciso ter mais de dois neurônios para entender onde tudo isso vai parar.

Ajudou a escrever a proposta de lei contra “fake news” que será enviada ao parlamento o chefe da Secom, que durante a campanha divulgou documentário afirmando que a facada em Bolsonaro foi uma armação, não podemos esquecer. Perguntado, disse que estava apenas dando uma opinião pessoal.

A esquerda sabe que a sua maior inimiga é a verdade, e continua acusando a direita daquilo que ela faz, como ensinou Lênin. A legalização da censura será apenas mais um passou na implementação da ditadura brasileira.

Um comentário em “ESQUERDA QUER IMPULSIONAR LEGALIZAÇÃO DA CENSURA

  1. Vamos barrar qq lixo contra liberdade das redes lá no Congresso.
    O povo aboliu a má informação midiática e a enganação pela esquerda.

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