Meu caminho eu faço no equilíbrio
Sobre a corda da vida vou andando
Cada passo que dou venço um medo
Contra tudo e todos vou lutando
Muitas vezes alguém vem sabotar
E eu sinto a corda se quebrar
Mas, não temo meu corpo desabando.
Certa mão poderosa me amparando
– Toda vez que a corda se partiu –
Fez inútil, porém, essa artimanha
E na queda essa mão me assistiu
Nova corda esticou ante meus passos
Me ordenando “não olhe os seus fracassos,
E nem lembre das vezes que caiu.”
Assim eu sigo me equilibrando.
Sendo o poeta um homem do bem, a mão sempre o assistirá.
“Somos quem podemos ser”, querido João, como já disse um bom poeta.
Ou, na verdade, somos quem Deus nos prepara para que sejamos cada dia.
Obrigado por sua atenção.