DEU NO JORNAL

Leandro Ruschel

No mesmo discurso em que Lula instigou seus apoiadores contra os “malucos nas ruas”, se referindo aos “bolsonaristas”, ele também chamou de “canalha” o investigado por supostamente ter injuriado o ministro Moraes.

Lula disse ainda que “entregou” o nome dele para o chanceler alemão, Olaf Scholz, já que o sujeito trabalha para uma empresa alemã.

É um absurdo atrás do outro, além da última revelação entregar a sua mentalidade totalitária.

Em primeiro lugar, tudo indica que a confusão entre o ministro e uma família no aeroporto de Roma não foi provocada por posição política, mas sim por uma banalidade: o acesso a uma área VIP. É preciso lembrar que o incidente ainda não está esclarecido.

Além disso, não há nenhum indício de que os envolvidos sejam “bolsonaristas”.
Na verdade, o sujeito é filiado ao PSD, partido da base do governo.

Ele já usou o próprio Lula como garoto propaganda para sua campanha à prefeito de uma cidade do interior de São Paulo, nos anos 2000.

Independente das circunstâncias, não tem o menor cabimento um presidente brasileiro entrar em contato com o chefe de governo de outro país para tratar de um incidente desse tipo.

O que Olaf poderia fazer? É uma empresa privada alemã.

Lula quer quer o chanceler busca a demissão do brasileiro?

Ora, num país em que impera o Estado Democrático de Direito, tal procedimento é ilegal.

Só em republiqueta bananeira autoritária, como a brasileira, é que esse tipo de coisa acontece.

O episódio ainda não foi esclarecido, a ligação para o primeiro-ministro alemão foi feita porque o brasileiro trabalha numa empresa alemã.

Já no caso do terrorista Cesare Battisti, Lula se negou a entregar o criminoso para a Itália, mesmo ele tendo sido condenado por 4 homicídios, e por ter deixado o filho de uma das suas vítimas numa cadeira de rodas.

Posteriormente, o terrorista confessou os seus crimes, e hoje cumpre pena de prisão perpétua na Itália.

Certamente, se Lula ou um outro partidário seu estivesse no poder quando o terrorista foi preso e entregue a Itália, a justiça não teria sido feita.

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