DEU NO JORNAL

A “comissão de ética pública” da Presidência da República agora pode ser grafada assim, sem maiúsculas e entre aspas, após constranger o País livrando Vinicius Marques Carvalho, chefe da Controladoria Geral da União (CGU), de ação de conflito de interesses por renegociar acordo de leniência com a ex-Odebrecht, atual Novonor, que contratou a banca de advocacia com suas iniciais.

Ele diz estar afastado e que sua mulher hoje dirige a VMC, como não se beneficiasse do belíssimo contrato.

No acordo, a ex-Odebrecht também concordou em pagar multa bilionária por haver subornado autoridades do governo do PT e seus aliados.

A ex-Odebrecht, que contratou a banca VMC para sua defesa, tenta se livrar das multas e renegocia o acordo com a CGU… chefiada por VMC.

A “comissão de ética” não viu “evidências” de conflito de interesses na CGU de VMC renegociando acordo leniência com um cliente do VMC.

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Uma linda sigla: VMC.

Que, lógico, evidente, nada tem a ver com Vinicius Marques Carvalho, chefe da Controladoria Geral da União.

Nada a ver mesmo, segundo apurou o Departamento de Safadezas do JBF.

A comissão de ética pública segue uma ética coerenta com a atual presidência da república, comandada pelo PT.

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