Fotos da colunista
Atrás do morro do pico
Aponta o sol radiante
A neblina derretendo
Presencio a todo instante
A beleza do horizonte
O raio do sol no monte
Ilumina o meu semblante.
Do beiral do meu alpendre
A cambaxirra cantou
No pé de jacatirão
O bem-te-vi se assanhou
O gavião sorrateiro
Abre as asas no coqueiro
Vendo que o dia raiou.
Redes de aranhas tecidas
Presas no arame farpado
Trazendo beleza as cercas
Esse trabalho rendado
Só vendo quanta beleza
Cenário da natureza
Que é por Deus elaborado.
O canto da Seriema
Ecoa ao amanhecer
Despertador natural
Canta mesmo pra valer
É ave que faz zoada
Parece até gargalhada
Pois canta sem se conter.
Canários se reproduzem
Eu vejo o bando passar
Os melros sempre em grupo
Encantam com seu cantar
E no maior zum, zum, zum
Um magote de Anum
Balburdia faz ao voar.
Quando chega o fim do dia
Volta pro ninho a trocal,
E a garça voa em bando
Num belo show, sem igual
O sol desmaia cansado
Anunciando alquebrado
De cada dia o final.
Nova fauna, nova flora
Eu vejo aqui no Sudeste
O verde é permanente
Diferente do Nordeste
Ganho mais conhecimento
Mas tenho meu pensamento
Na minha vidinha agreste.
Bom dia Dalinha, muito bom o poema e as fotos, abraços!!!
Bom dia, José Claudino. Tem mais de ano que estou morando aqui no sitio. O lugar é inspirador, difícil não fazer versos e ficar sem fotografar.
Lindo poema, Da linha. Forte abraço
Muito obrigada, Bernardo, posso dizer que entrei com métricas e rimas, pois a poesia a natureza me presenteou.
Lindos, os versos e as fotos, poetisa Dalinha Catunda! Parabéns!
Muito obrigada, minha querida, bjs. Entre uma tarefa e outra, tiro um tempinho para fotografar e fazer versos.