Esse é o tipo de declaração que nos faz ter certeza que Lula é um sociopata
pic.twitter.com/Kilq1qvabq— Renata Barreto (@renatajbarreto) May 29, 2025
DEU NO X
Esse é o tipo de declaração que nos faz ter certeza que Lula é um sociopata
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Se eu estivesse diante deste verme, o presomente, diria o seguinte:
Não estou aqui para pedir favor nem para bater palmas. Estou aqui para dizer o que milhões gostariam de dizer — mas são ignorados, abafados, rotulados ou ameaçados. O senhor pode ocupar o cargo mais alto da República, mas isso não faz de você um ser superior, nem lhe dá o direito de menosprezar a inteligência do povo.
O senhor teve a audácia de dizer que Deus deixou o sertão sem água até você virar presidente. Isso não é apenas uma frase infeliz — é uma declaração vergonhosa, prepotente, que soa como um tapa na cara do povo nordestino, que há séculos sofre com a seca, com o descaso e com políticos que só aparecem por lá para tirar fotos e fazer promessas baratas.
Se Deus realmente tivesse que esperar por um presidente para socorrer o sertanejo, eu diria que esse “deus” é pequeno demais — ou que seu ego é grande demais.
O senhor se vende como o salvador dos pobres, mas vive cercado de mordomias, proteção, tapinhas nas costas e discursos inflamados. E o povo? Continua com o pé rachado no chão quente, com o prato vazio, com a mão estendida esperando por uma política pública digna — não esmola travestida de bondade.
Enquanto isso, o país sangra. A violência cresce. A educação foi rebaixada a palanque. A saúde virou loteria. A moralidade virou piada. E o debate público se transformou em gritaria de torcida organizada, onde quem pensa diferente é inimigo.
O senhor se orgulha de repetir que “ninguém fez mais que você”. Mas fazer não é distribuir migalhas, é mudar estruturas. É romper com o sistema corrupto que, ironicamente, o senhor abraçou, alimentou e defende com unhas e dentes.
Não, senhor presidente. Você não é o escolhido de Deus. Você é apenas mais um político — que teve a chance de transformar, mas preferiu se eternizar num culto à própria personalidade.
A história julgará — e espero que não com os olhos cegos da ideologia, mas com a frieza dos fatos. E os fatos mostram um país cansado, dividido, e um povo cada vez mais desiludido com aqueles que deveriam servir, e não se servir.