DEU NO JORNAL

O pai do juiz Eduardo Appio, afastado da 13ª Vara de Curitiba, foi citado em delação da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato, pela qual era o responsável.

O ex-deputado estadual Francisco Appio (RS), morto em 2022 após um AVC, era filiado ao Progressistas, um dos partidos mais enrolados na operação. Na lista de pessoas que recebiam propina da empreiteira, o político aparece identificado com o codinome “Abelha”.

Em 2014, pleito estadual, aparece outro elo com empresa enrolada na Lava Jato. Três doações da JBS pararam na campanha de Appio.

Appio levou quase R$ 15 mil em doação da JBS, R$ 10 mil de doações cruzadas, de outras campanhas, e R$ 4,7 mil do diretório estadual.

O ex-procurador Deltan Dallagnol já questionou imparcialidade do juiz. Citou o pai investigado e doação de Eduardo Appio a campanha de Lula.

Appio foi afastado acusado de tentar intimidar o desembargador do TRF4 Marcelo Malucelli um dia depois de decisão contra o doleiro Tacla Duran.

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Esse político já falecido, com o codinome de “Abelha” na lista de propinas da Odebrecht, produziu um mel muito doce.

Produziu um filho petralha que se tornou juiz luleiro militante, a ponto de usar a senha LUL2022 em acessos a sistemas de tribunais.

E que fez doação de R$ 13 reais pra campanha do Ladrão Descondenado.

O Brasil não é para amadores.

“Brigado pelos 13 reaus pra minha campanha, dotô”

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