A PALAVRA DO EDITOR

Nessa nação de gente denominada “gênero humano” só existem dois tipos de animais: a fêmea e o macho.

O resto é invenção de descerebrados zisquerdóides, sapatonas do suvaco cabeludo e baitolas doadores do orifício corrugado.

Acho uma tolice esse negócio de terem criado o “Dia da Mulher”. Pra mim, todo dia é dia do animal fêmeo. 

Como dizia Seu Luiz, meu saudoso pai, se Deus criou um bicho melhor do que mulher, deixou guardado lá no céu.

Mulher é a melhor coisa que existe sobre a face da terra.

Sem mulher o homem não é nada. Nem corno!!!

Aproveito esta data para republicar um texto que escrevi há 18 anos, e que já foi postado aqui no JBF.

Este que está a seguir.

* * *

Nesse Dia Internacional da Mulher, 8 de Março (por uma feliz coincidência, o dia do aniversário de Patrícia, minha primogênita), venha a público lançar o seguinte

MANIFESTO AOS HOMENS BRASILEIROS

1) Conclamo todos os homens brasileiros para nos unirmos e reivindicarmos a aplicação real do princípio da igualdade e da isonomia que está contido na nossa Carta Magna. Vamos lutar pela criação da Delegacia do Homem em todas as cidades do país, nos mesmos moldes das já existentes delegacias da Mulher, do Idoso e da Criança e do Adolescente.

2) Na Delegacia do Homem poderemos nos queixar das agressões que sofremos das nossas mulheres, das pragas de sogras, das malcriações das filhas e dos ataques e xingamentos das vizinhas. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco tem estatísticas incríveis sobre a quantidade de homens que são agredidos por suas mulheres, sobretudo nos bairros da periferia. Essas agressões geralmente acontecem com os companheiros exercendo seu saudável estado de embriaguês e são espancados bêbados, numa covardia inominável.

3) Briguemos pelo direito de sermos chamados de “Gostoso!” nas ruas, de termos a ventura de sentirmos uma mulher passar a mão na bunda da gente e de sermos estuprados por um trio de garotas jovens, num mato, num quarto ou numa beira de praia, assumindo de público o compromisso de não nos queixarmos quanto a isso.

4) Batalhemos pela ascensão profissional das nossas mulheres, a fim de que elas passem a ter renda superior à nossa, de tal modo que possamos requerer pensão alimentícia em caso de separação.

5) E, no caso de ter a companheira uma renda de alto nível, batalhemos pelo direito de ficarmos no sagrado recesso do lar, exercendo as tarefas de dono-de-casa, com a competente assessoria de uma boa empregada.

6) Que façamos brotar um tempo onde a mulher abra a porta do carro, pague a conta no restaurante, escolha o motel, insista na cantada quando estivermos hesitando, tome a iniciativa de nos garanhar no carro e nos diga com os olhos brilhando: “Já estou molhada e de grelo duro...”.

7) Por fim, companheiros, nos unamos pelo sagrado direito de brocharmos e termos ejaculação precoce sem sermos alvos de chacotas, estatísticas, cobranças ou ameaças. Briguemos pela manutenção com altivez do lema “Enquanto eu tiver língua e dedo, mulher não me bota medo”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *