Não me mate aos pouquinhos de saudade
Nem me deixe morrer de solidão
Tenha pena de mim, dê-me atenção,
Me dirija a palavra por bondade.
Se ainda lhe resta caridade
Se por Deus você tem qualquer temor
Deixe eu ver o seu rosto, por favor,
Ou ouvir sua voz num simples oi
Não evite falar com quem já foi
Tantas vezes chamado meu amor.
Tantas vezes chamado meu amor.
Mande logo notícias para mim
Vem matar toda minha ansiedade
Pois, se for pra viver nessa saudade
Eu prefiro morrer, não vivo assim.
Se você não mandar será meu fim
Na tristeza, no choro, no clamor,
Minha vida tem sido um dissabor
Pouco a pouco morrendo desprezado
Me lembrando que fui lá no passado
Tantas vezes chamado meu amor.
Tantas vezes chamado meu amor.
Para musicar esta poesia só os Nelsons ( Cavaquinho eo Sargento ).Parabéns, show.
Cury, tenho um amigo de infância, o Milton Jaba, que foi da companhia de João Paulo e Daniel, depois só Daniel por quase vinte anos, Rick e Renner, entre outros.
Esse cara é fera. Pois…
Pegou essa poesia que eu escrevi ontem bem cedinho, e transformou ontem mesmo num forró-baião arretado.
Acredita?
Parabéns pelo belíssimo poema, grande poeta Jesus de Ritinha de Miúdo!
Esta saudade dorida atinge o âmago da nossa alma e queima como ferro em brasa…
Grande abraço, querido amigo!
.
Violante!
Você sempre muito gentil.
Obrigado por participar.
Lindo Dê-me Atenção, Jesus Ritinha de Miúdo.
Não se vive na solidão quando há atenção. Vive-se feliz, liberto como se pássaro fosse.
Abraçaço, irmão! Xêrão no papai!
E quando a saudade bate em quem não tem versos tão lindos quanto os seus, faz como?
(Risos).
Abre um vinho, deixa tocar um Belchior, um Fagner cantando algo de Maciel Melo, libera no som alguma coisa de Petrucio Amorim, e curte o momento lembrando com carinho o objeto da saudade.
Ou, simplesmente, vai à praia curtir o som das ondas.
Se possível com um livro de Fernando Pessoa.
Gostei de você. Digo, do pseudônimo.
Gostei dos conselhos. Quem sabe um dia encontro você por aí numa praia qualquer.
Oxalá!