XICO COM X, BIZERRA COM I

Achei bom meu fim-de-semana sem ter muito o que fazer, embalado por uma chuvinha fina, chata e insistente, que desestimula a vontade de encarar a rua, o trânsito, os chatos. Aproveitei para ler (reler) livro de crônicas de 3 mestres que muito admiro: Luiz Fernando Veríssimo (Diálogos Improváveis), Aldir Blanc (Direto do Balcão) e Maciel Melo (O Refúgio das Interrogações). Convenci-me que sou um principiante com todos os pecados que se pode a estes impingir, na arte de escrever. Ao contrário do romance, a crônica é breve, curta, o que, a princípio (e é o que me atrai) minimiza o risco de erros (nunca fui bom em Gramática). Não só por isso, dei-me conta do quanto comodista que sou. Querem a prova? Há pelo menos 6 anos comecei a escrever o romance BASTIÃO DE JESUS. Empolgado, no início, consegui concluir o primeiro e o último capítulos, princípio e desfecho de uma história que me pareceu interessante. Mas faltou o ‘miolo’, as histórias paralelas, o desenrolar dos fatos e, o principal, a coragem para dar andamento ao projeto. Por isso, preferi suspender a iniciativa e dedicar-me à crônica, à poesia, à música e, eventualmente, a pequenos contos (fui até premiado num concurso de contos da Prefeitura do Recife). Combina mais com meu jeito preguiçoso de ser. A verdade é que, além do argumento anterior, a crônica permite que o leitor veja o mundo com os olhos do autor, o que me fascina e incentiva a escrever. Continuarei lendo os grandes cronistas na esperança de que, com eles um dia aprenda. Aí, talvez, resolva dedicar-me ao BASTIÃO DE JESUS. Estão na fila Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, Otto Lara Rezende …

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Um comentário em “CRÔNICAS E CRONISTAS

  1. Pare tudo, mestre Xico. E se abrace com seu romance. Nada hoje é mais importante que isso. Em frente. Seus devotos merecem o esforço. Abraços lisboetas.

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