MAURÍCIO ASSUERO - PARE, OLHE E ESCUTE

Eu vi um vídeo no tiktok que me chamou a atenção. Minha formação acadêmica me impulsiona a não acreditar em tudo que ouço. Estudei muito, tenho uma formação em Ciências Exatas e por essa razão aprendi a buscar argumentos para provar ou para refutar determinadas assertivas. Oriento meus alunos a seguir dessa forma. Não adianta o aluno escrever uma tese ou dissertação alegando fatos ditos por outros ou fatos que ele não conseguiu demonstrar.

Nesse sentido, vendo a pesquisa que uma pessoa fez ao chatgpt, acabei de fazer a mesma coisa e vou transcrever na íntegra pergunta e resposta:

CITE 5 REGIMES DE GOVERNO QUE ALEGARAM QUE “QUANDO VOCÊ DESACREDITA UM INSTRUMENTO PÚBLICO ESTÁ COMETENDO UM CRIME”.

RESPOSTA:

Diferentes regimes de governo ao longo da história adotaram leis que criminalizam a descredibilização de instrumentos públicos, como documentos oficiais, instituições governamentais ou processos eleitorais. Aqui estão cinco exemplos:

1. Brasil (Atualidade – Código Penal): O artigo 296 do Código Penal Brasileiro criminaliza a falsificação e uso indevido de documentos públicos. Além disso, a Lei de Segurança Nacional (revogada em 2021 e substituída por crimes contra o Estado Democrático de Direito) previa punição para quem espalhasse fake news que atentassem contra a segurança do Estado ou a credibilidade das eleições.

2. Alemanha Nazista (1933-1945): Sob Adolf Hitler, desacreditar instituições do governo era considerado crime de “traição ao Reich” (Hochverrat), com punições severas, incluindo prisão e execução. A propaganda nazista reforçava que questionar decisões do Estado era uma ameaça à ordem pública.

3. União Soviética (1917-1991): Durante o governo de Josef Stalin e seus sucessores, criticar o governo ou desacreditar instituições do Estado era considerado crime de “propaganda antisoviética” (artigo 58 do Código Penal Soviético), levando a prisões, exílio ou até execuções.

4. China (atualidade – Partido Comunista Chinês): A China tem leis rígidas contra a disseminação de “rumores” que prejudiquem a credibilidade do governo. A Lei de Segurança Nacional de Hong Kong, por exemplo, pune quem desacredita o governo ou espalha informações que possam enfraquecer a autoridade estatal.

5. França (Revolução Francesa – 1793, Período do Terror): Durante o governo de Robespierre, desacreditar o governo revolucionário ou seus decretos era considerado traição. A Lei dos Suspeitos (1793) permitia prender qualquer um que criticasse ou questionasse a autoridade da Convenção Nacional.

Esses exemplos mostram como governos de diferentes ideologias usaram leis para proteger a credibilidade de suas instituições, muitas vezes punindo severamente quem as questionasse.

A consulta está aberta a qualquer um que faça uso do chatgpt. O resultado do vídeo que vi, quem disse isso foi Fernando Haddad e o vídeo coloca o Brasil do governo militar, no entanto, eu fiquei deveras chocado com as companhias que temos. No fundo, o Brasil de hoje, com esse pensamento dito inicialmente pela reporte Eliane Castanhede, é um protótipo republiqueta. Tornou-se menor do que era, mas as pessoas não estão preocupadas com isso.

Recentemente, surgiu um rumor intenso com a atuação da USAID que, segundo se comenta, protagonizou um cenário de horror mundo afora defendendo interesses do pensamento esquerdista e, pior, passando a imagem de que estavam trabalhando em benefício dos direitos humanos. O que se comenta é que a atuação dessa agência mudou o cenário político do Brasil. Eu tenho dúvidas, porque embora tenha tido um governo democrata, que é mais ligado à esquerda, eu não consigo ver o socialismo forte num país de um tom tão capitalista como os Estados Unidos. Nesse sentido, vou aguardar o desenrolar dos fatos para que entenda e faça um julgamento mais crítico sobre tais fatos.

Acho uma aberração qualquer pessoa defender um pensamento tão desprezível quanto esse. Parece que o governo é onisciente. Sabe tudo e não erra nada, no entanto, a coleção de fracassos que temos vistos está levando a economia do Brasil para um buraco negro (estou usando a teoria de relatividade de Einstein e não o pensamento pobre da ministra que disse que isso era uma expressão racista).

Eu até me choquei quando vi um vídeo do presidente dizendo uma coisa que sempre falo publicamente (basta consultar meus textos no facebook): para construir se leva anos e para destruir basta um minuto. Ele disse algo assim: para construir se leva anos, mas para destruir basta eleger um aloprado. Foi isso que foi feito com a eleição dele. E dia a dia o país está sendo destruído num déficit gigantesco que daqui a cem anos, não se pagará.

9 pensou em “CONSULTA AO CHATGPT

  1. Nobre Assuero, já vivíamos um período estranho, Olavo de Carvalho que o diga, mas depois de 2019 tudo ficou escancarado e sou sincero, já sou sexagenário e nem no tempo do regime militar a coisa era tão grave quanto a atual, que Deus tenha misericórdia de todos nós, pois o pau que dá em Chico, pode alcançar o Francisco.

  2. Excelente! O Professor Maurício Assuero sempre dá uma lição.
    A equivalência entre as cinco respostas alternativas do chatgpt é muitíssimo evidente: TODOS SÃO TIRANIAS, GOVERNOS TOTALITÁRIOS. Impressiona que a “grande imprensa” não veja para onde isso está nos levando…

  3. Ora, Maurício. Às vezes acho que você gosta de aporrinhar a bugrada em pleno domingo de preguiça. Um país que cria uma excrescência chamada ABIN – Agência Brasileira de Inteligência -, já é uma piada pronta. Uma nação que tem QI menor que a de um chimpanzé, ou tem agência, ou tem inteligência. As duas coisas na mesma sentença é impossível.
    Uma nação que cria uma estatal para lançar foguetes e nomeia políticos para a sua direção, não vai fazer outra coisa além de perseguir quem critica seus iluminados líderes.
    Uma nação que tem a instância máxima do poder judiciário, se metendo até em bate boca de paróquia, evidente que vai querer criminalizar quem critica seus despautérios, erros, leviandades, safadezas, descaramento e por aí vai.
    Digo e repito… nossa vocação é voltar para as matas, despir a roupa do europeu, voltar a usar tanga de buriti costurado com agulha de juçara, ficar usando cocar como aquela índia de araque que diz que é ministra, mas vive em uma eterna fantasia de carnaval de índio Navajo, e assar carne de bispos e cardeais, em uma trempe, dormir em rede de imbira. É deixar esse conceito retrógrado de nação soberana. Pelo menos assim o roubo será menor e o deboche contra a bugrada menos aviltante.

    • Roque, você é o máximo e ainda diz que eu gosto de aporrinhar a bugrada? Meu nobre Caeté, sabe o que vai acontecer nos próximos dias? Vão tirar o chatgpt do ar e, quiçá, a gente vai ter somente o deepseek

  4. Pingback: QUE NAÇÃO… | JORNAL DA BESTA FUBANA

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