Comentário sobre a postagem MUITO BEM SEM A REVISTA
João Francisco:
A Veja já teve muitos colunistas que valiam a assinatura.
Augusto Nunes, Ricardo Seti (que deu uma força muito grande para o JBF à época), Rodrigo Constantino.
Todos já saíram.
Teve também alguns que saíram e não deixaram saudade. R.A. foi um deles.
Também me censurava quando meus comentários o desagradavam.
Eu não me esqueço, quando ele falava do caso C. Daniel, que eu colocava minha dúvida do porquê Geraldo Alckmin, então governador de SP, com a polícia mais eficiente do BR, não investigou a fundo o crime e acabou com o PT.
Comentários como este não eram publicados.
Hoje eu sei o porquê das duas coisas; da não investigação e da não publicação do comentário.
Eu assinei a veja por mais de 30 anos (até recebi uma menção da revista por ocasião dos 30). Quando um desconhecido reinaldo azevedo, já usando chapéu, apareceu, e na mesma época tínhamos o Diogo Mainardi, esses dois eram os primeiros que eu lia. (pouparei detalhes para abreviar). Então divertia-me com o Sanatório Geral do mestre Augusto – fortaleza moral ‘inderrubável’ – e assuntos de cultura geral do R Setti – o mais interativo dentre todos. Editor Chefe o Alcantara. Substituido por um tal Petry, aí começou a decadência. Quem assinava conhece a sequencia. Ainda paguei por alguns anos, mas quando meu saco explodiu, ao ver que só atacavam Bolsonaro enquanto endeusavam lula, cancelei. Uma lembrança do ex-tio Rei : atacava ferozmente a Lava-Jato, desmerecia o D Dallagnol, acusava Moro por “estado policialesco”. Hoje, só tenho desprezo por esse tetudo das bolotas.
Faço minhas as suas palavras. Assinei muito tempo. Ultimamente estava me segurando pra não vomitar. Decadente
Também assinei Veja por uns 20 anos, foram muitas edições memoráveis e furos históricos. Parei de ler quando a revista deixou de fazer jornalismo.
Meus colunistas favoritos eram Roberto Pompeu de Toledo; Diogo Mainardi; JR Guzzo e RA, a quem comecei a ler em razão de seus textos sobre literatura e língua portuguesa.
O mergulho moral e profissional de RA , com sua guinada radical à esquerda me foi especialmente decepcionante, sobretudo após ser vítima da máquina de moer reputações, quando vazaram uma conversa sua com a irmã de Aécio Neves.
Parei de ler o ex-jornalista por anos. Até que um dia me arrisquei em um de seus textos no UOL. Parei de ler na parte em que ele chamou Lula de “homem honrado”. Foi o fundo do poço.
Felizmente ainda temos a Besta; seus colunistas e leitores como meu conterrâneo João Francisco. Estes, sim, valem muito a pena.
Nunca assinei Veja. Não tenho alegrias nem dissabores por isso. Na verdade, nunca me fez falta, e, acredito, se assinasse e lesse, não me acrescentaria nada além da experiência de vida. Faz uns quatro anos que sou assinante da OESTE. Não tenho motivos para arrependimento. Gosto da objetividade do texto. No começo deste mês de abril, assinei TIMELINE, também. Ausente de Fortaleza desde 1969 (já se vão 56 anos), sou assinante do Diário do Nordeste, pois preciso viver atualizado com a cidade – embora aquela metrópole esteja por mais de 30 anos “entregue” ao PT. Separo as coisas e leio apenas o que me interessa. Mas, SINCERAMENTE FALANDO, o que mais me dá orgulho é colaborar para a patifaria/sacana/nordestina do JBF. Não sei, sinceramente, se sou lido com assiduidade, pois os comentários são generosos e não dá para “tirar um norte da coisa”!
Bravo, José Ramos!
O mestre merece ser admirado porque escreve suas histórias com a alma!
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