Neto é aquela criaturinha que faz o olho da gente brilhar, quando ele chega por perto com seu sorriso moleque e sotaque de anjo. Ele pede o que quase não pode e a gente dá mesmo sabendo do quase não dever dar. Aquele bombom que maltrata os dentes, aquele chocolate ou até, crime maior, um pouquinho de coca-cola, tudo escondido do pai e da mãe. Tudo dentro daquele Contrato de Cumplicidade que em seu artigo primeiro diz: ‘Nao revelar aos Pais nada do errado que seu avô comete’. Até porque quando eles forem avós farão o mesmo com os filhos do meu neto. Parece que estou vendo. A gente ensina a paz mas não resiste a uma luta de espada imaginária entre dois super heróis, ele e eu. Doces encargos do avô. Esse homem de cabelos brancos, rugas espalhadas no rosto, nunca cansa de ver o mesmo filminho, repetidas vezes, sabendo o final tanto quanto o neto que lhe obriga a isso. Mas, se ele gosta, é bom ver aquele mesmo filminho, repetidas vezes, sabendo o final tanto quanto ele. Contar histórias é outra tarefa própria dos avós. E a gente conta uma, duas, três, dez vezes a mesma história. Não sei qual dos olhos brilha mais, se os meus ou os dele. Certo mesmo é que quando ele reconta pra nós a história que contamos, é nosso olho que brilha mais. E o avô ri grande que nem menino pequeno. De alegria, porque percebe que ele assimilou direitinho os conceitos de união, paz, amizade, amor que a gente tentou passar nas histórias que a gente contou. E aí, inevitável, uma lágrima molha o brilho do olhar de avô. São 12 anos e ele continua a inventar cheiros para o meu jardim. Como não plantar-me num inverno de alegrias para florar risos no meu olhar de avô? Salve Bernardo, que me dá a alegria de ser avô. Feliz 12 anos, meu amiguinho/amigão, meu imenso companheiro. São 4.380 dias inventando cheiros no meu pé de alegrias. E ele hoje, no jardim da felicidade, crescido e florado, já está carregado de bons frutos. Que assim continue!
XICO COM X, BIZERRA COM I


Faltou só dizer que o avô Xico não é coruja. E das grandes. Viva os netos. E viva Xico.
Ter netos é uma dádiva dos céus.
Eu, que só tive irmãos (3 de idades próximas), bem como dois filhos; Deus me deu a fortuna de ter duas netas (uma de cada filho) 5 anos cada, com meses de diferença.
Acho que com esta graça, minha vida se completou, pois minha felicidade é completa.
Mais que dar presentes ou mimar, algo inescapável para avós; o que vem mais fundo é chamar para rezar junto, se preocupar quando não estou bem e dar um beijo de surpresa. Deus não podia ser melhor comigo.
Abraço, caro Xico.
Deus é bom conosco, meu caro João Francisco, por ter-nos ofertado os netos. Tenho 3, meninos, e meu sonho era ter uma neta. Não tive é não terei. Quem sabe, uma bisneta? kkkk b
Bernardo, sempre lindo!!! Parabéns pelos belos frutos, Xico Bizerra e Dulce! Que floresçam sempre com saúde, alegria e paz! Deus os abençoe!
Abraços.