CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Meu caro Berto,

Ao fazer uma análise perfunctória sobre a deplorável cizânia que se instalou na Corte, entre Bolsonaro e Moro, consigo ouvir apenas o crepitar de madeiras de lei na grande fogueira das vaidades.

Um forte abraço,

R. Excelente expressão você usou, caro leitor: “fogueira das vaidades”.

Quando o saco esvaziar um pouco, vou me ocupar deste assunto.

Abraços e bom domingo.

5 pensou em “BOAVENTURA BONFIM – FORTALEZA-CE

  1. E…nesta cizânia vários parecem entender que foi moro que demitiu o Bolsonaro. O governo não se limita a este ou aquele ministério. Todos os ministros, se quiserem, podem sair. Novos virão talvez até melhores e a vida e o governo continuam.

  2. Verdade. Mas alguns ministros saem de mansinho, com dignidade, e até se colocam à disposição para continuar colaborando com o governo nesse momento de pandemia, como fez com dignidade o Mandetta, ex-ministro da saúde. Outros saem atirando a torto e a direito, como fez o Moro, esquecendo que ele (Moro) também tem o rabo preso quando entrou no esquema daquela turma para usar a lava-jato e prender o Lula o mais rápido possível, para tirá-lo da corrida eleitoral em 2018. Ele também não perde por esperar. Verdade, sim, o governo continua, mas o custo é muito alto, principalmente agora nesse grave momento de pandemia.

  3. Exatamente, Zacharias! O Moro é “uma das madeiras de lei” que crepitam na grande fogueira das vaidades. Vaidade das vaidades, e tudo (é) vaidade”. (“Vanitas vanitatum, et omnia vanitas” – Eclesiastes, 1,2).

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