Se você não aparece
Que graça tem o meu dia?
Vai-se embora a esperança,
Leva junto a alegria,
Foge também a vontade
E fica só a saudade
Do tempo que eu lhe via.
De quando aparecia
E sorrindo me olhava
Era como uma chuva boa
Todo feliz me deixava
Sua menor atenção
Enchia meu coração
De poesia me encharcava.
Enquanto você passava
Meu olhar lhe acompanhando
E seu nome bem baixinho
Eu ficava só chamando
Pedindo no pensamento
Que você por um momento
Para trás ficasse olhando.
Bela poesia, com um belíssimo recado, JRM.
Sempre com verdades e sentimentos da “vida como ela é”… diria Nelson Rodrigues.
Saudade, esperança, pensamentos… bem retratando os profundos sentimentos do ser apaixonado , a lá Belchior.
Quem nunca acalentou (suspirando) ao menos, ter a retribuição de um olhar de volta?
Pois é, Marcos André. Quem nunca ficou ansioso por um rabisco de olho, num sabe o que é coração quase parar.
E quando ela aparece em sonhos que nunca são realizados?
Poema lindo e singelo.
As primeiras paixões a gente nunca esquece…
Parabéns, grande poeta Jesus de Ritinha de Miúdo!