Teorema do Mestre Pitágoras
Contabilista que sou nunca poderei esquecer que dezembro e janeiro são meses de verificação dos resultados financeiros das empresas, de aferição dos novos modos de procedimento junto à clientela, etc.
No começo do meu Curso Ginasial, equivalente hoje ao 2º grau, ainda com 12 anos, eu “corria” de Latim e da Matemática, notadamente do teorema, da hipotenusa e da raiz quadrada.
Para mim e outros coleguinhas, era verdadeiro inferno quando víamos o professor Deoclécio Ferreira demonstrar tais problemas na lousa.
Ninguém entendia bulhufas!
Se o Teorema de Pitágoras determinava que o quadrado da medida da hipotenusa (c2) é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos (a2+b2), lá vinha outra infame questão:
Uma tal de Hipotenusa: que é o cateto oposto àquele em frente a um determinado ângulo e um cateto adjacente, é aquele ao lado de um determinado ângulo.
E para complicar ainda mais nossas cabecinhas juvenis, os livros de Matemática descreviam a Hipotenusa.
Tratava-se de um caso particular de radiciação, no qual o índice do radical é igual a 2, ou seja, é a operação inversa das potências de expoente igual a 2.
Para completar vinha a miserável da Raiz Quadrada:
“Trata-se de um caso particular de radicação, no qual o índice do radical é igual a 2, ou seja, é a operação inversa das potências de expoente igual a 2”, tudo isto afirmado nos livros.
E, por fim, o Latim, matéria que formava a completa infernização de minha vida ginasial, matéria que me impediu de não optar pelo curso de Direito.
Não desejando seguir Engenharia nem Direito, pra que fundir minha cuca com tais complicações?!
E pra nós, alunos, que pouco entendíamos sobre aquelas aulas, era melhor procurar saber se nossos destinos estariam condicionados a essas fórmulas matemáticas.
Depois de tantos anos e inúmeras vivências, quando chego perto dos 88 anos de “sobrevivência”, concluo que jamais tive necessidade de aplicar tais teoremas no meu cotidiano.
O que vi foram os anos correm céleres, os fatos acontecerem e ainda estou por aqui contando histórias nada matemáticas, nada teorêmicas.
De uma coisa fiquei sabendo, nenhum professor me disse que deve existir, para cada um de nós, um plano traçado por Deus e desse esquema ninguém escapa.
O teorema serve muito nos cálculos de Engenharia.
Mas se trata de algo que também se aplicaria – se fosse o caso – para provar, nos dias atuais, que determinada informação seria a correta e não as mentiras que costumam circular pelas mídias e bocas, que nem sempre podem ser comprovadas.
Pouco sabemos, mas acreditamos que Jesus nos deixou, em palavras, vários teoremas que ainda não entendemos no todo.
Dentre eles, que a vida necessita que aprendamos a nos acercar do Teorema de Pitágoras, confirmando tudo que deveremos dizer e fazer corretamente.
Afinal, Pitágoras não foi um qualquer, e pensou bonito, estabelecendo regras numéricas, para que se confirme tudo quanto for necessário ser comprovado matematicamente, sobremodo na “engenharia da vida”.
E assim, creio que deveremos pautar nossas vidas pelo célebre Teorema do Mestre Pitágoras.