Se a verdade é a primeira vítima na guerra, a embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, foi a primeira vítima da desinformação e da ignorância, inclusive de jornalistas, sobre as reais possibilidades da representação diplomática em tempos de guerra.
A queixa de que “a embaixada não fez nada” não apenas é mentira, porque os diplomatas fazem o que podem, dia e noite, orientando nas redes sociais os brasileiros na Ucrânia, como também revela desconhecimento da missão de uma embaixada.
Embaixada não tem blindados e nem seguranças para escoltar civis em perigo. É só um punhado de servidores públicos orientando brasileiros.
A imunidade diplomática dos valentes servidores da embaixada não os blinda de bombas. Ficam tão expostos à guerra quanto qualquer pessoa.
É coisa nossa o resgate de brasileiros em dificuldades de voltar para casa. No início da pandemia, resgatou 17 mil lá fora. Só o Brasil fez isso.
Ao contrário de quase todos os países, o Brasil enviou dois aviões KC-390 para resgatar os 200 brasileiros que procuraram a embaixada.
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Brava e bela missão é a dos nossos diplomatas numa região conflagrada.
E isto dito, está dito tudo.
Não precisa falar mais nada.
Fecho a postagem com um pequeno trecho de matéria da Band News:
Quem não souber que a mídia brasileira dança sobre dois pilares (mágoa e mentira) vive fingindo ser honesto.
Se honesto se diz ser.
E ainda vai o tal de Mamãe Chorei até lá na região (não vai nem chegar perto da Ucrânia) para lacrar. Está brincando com coisa séria. A mamãe destes idiotas do MBL falhou na hora da surra.