Operação do Exército no Complexo da Maré, em 2017
Começo com um fato triste – mais um entre tantos acontecimentos trágicos, dramáticos, do Rio de Janeiro. Uma menina de 14 anos, Valentina, foi baleada. Aconteceu na quarta-feira: ela e o pai estavam indo para a praia, seguindo o GPS, mas entraram num desvio ali no Complexo da Maré. Imediatamente vieram tiros de fuzil em cima do carro dele, uns seis tiros. O pai dela acelerou e, quando conseguiu sair dali, perguntou “minha filha, tudo bem com você?” “Tudo bem”, ela respondeu. Só mais tarde foi dizer “pai, eu fui baleada”. Ela ainda está hospitalizada, com um tiro nas costas.
Esse é o Rio de Janeiro, que tem “santuários”. Um “santuário” é um território ocupado por alguém que não é o poder legal. Não é território do município do Rio de Janeiro, do estado do Rio de Janeiro, da República Federativa do Brasil. Assim é o Brasil, nas grandes capitais e até nas cidades menores. Na Amazônia também está acontecendo, é o crime tomando conta. E por que o crime toma conta? Exatamente da mesma forma como o fogo toma conta, porque não se previne. Eu vi isso há 50 anos e dizia para meus amigos do Rio que eles acabariam perdendo a liberdade, perdendo totalmente a segurança. É assim que acontece. E aí tem de aparecer um Bukele para fazer o que fez em El Salvador, porque medidas suaves nunca funcionaram. Sempre tentaram apenas medidas suaves, inclusive com uma parte da população e do jornalismo tomando partido contra a polícia e a favor do bandido. O povo acaba pagando por essa tragédia.
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X está começando a ceder a ordens de Alexandre de Moraes
Parece que Alexandre de Moraes ganhou essa rodada contra o X. As informações são de que o X já está providenciando um representante legal, já está com corpo jurídico no Brasil, a assistência jurídica do X tinha recomendado que se fizesse assim porque não há outra saída. O X se justificou dizendo que foi por acidente que repôs as pessoas em contato com seus amigos, devolveu às pessoas o direito de se expressar por essa nova forma, que é a via digital. O bloqueio foi criticado pela Casa Branca e pelo Parlamento Europeu, pegou muito mal, porque o Brasil se torna um mau exemplo, um país que corta a liberdade de expressão, porque 22 milhões de pessoas foram punidas, bloqueadas, sem terem feito nada, quando a punição deveria se dirigir ao X e não às pessoas.
Ao que tudo indica, o X concordou em bloquear novamente o Paulo Figueiredo, o Allan dos Santos, o Monark, o Marcos do Val e uma adolescente, a Mariana, que vem defendendo o pai, Oswaldo Eustáquio. Essa menina, inclusive, teve Polícia Federal na casa dela, foi uma coisa inexplicável. Enfim, é assim que as coisas se encaminham. Moraes ainda multou o X e a Starlink em R$ 5 milhões, dizendo que a Starlink fazia parte do mesmo grupo do X; não sei como a contabilidade da Starlink vai explicar isso para os seus acionistas.
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Impeachment de Moraes não é tão simples quanto andam espalhando por aí
Estão dizendo que só faltam cinco assinaturas de senadores para chegar a 41, maioria simples, e aí começaria o processo de impeachment de Moraes. Mas não é bem assim. Isso continua a estar nas mãos de Rodrigo Pacheco; se ele aceitar, vai para as mãos de uma comissão de 27 senadores, que apresenta ao plenário a proposta de indiciamento. Se for aprovada, volta para a comissão fazer a proposta de denúncia, e depois há um julgamento em que são necessários dois terços do Senado, 54 de 81 senadores, para cassar Moraes. E quem preside esse julgamento é o presidente do Supremo, com o julgado sendo o vice-presidente do STF. Talvez as coisas terminem exatamente como está terminando essa briga entre Elon Musk e Alexandre de Moraes.
Na Maré – RJ só Dino, então Ministro da Justiça, que consegue entrar com 2 carros e pouca segurança, numa boa, sem ser importunado pelo crime que comanda o local.
A.M. está tendo uma vitória falsa com o X. Ainda que ceda às exigências, se a plataforma voltar a funcionar, será a volta do palco das discussões que incomoda, e muito, a esquerda.
Em menos de 2 meses o Loirão pode voltar à Presidência nos EUA. Aí a coisa muda.
Eu ouvi dizer que, se o processo de impeachment do Ministro for aberto, este terá que ser afastado enquanto rolar o julgamento. Aí ele não terá muito o que fazer e senadores querem ser reeleitos em 26.
Um exemplo de senadores que precisam de votos são os 2 daqui de SP (Mara
Gabrili e Giordano) que estão na lista dos indecisos.
Aí teremos força para fazer muitas manifestações.
Quem foi que disse que o Rio de Janeiro é violento? Quem levantou essa calúnia absurda?
E ainda tem filho da puta que defende esses trastes, começando pelo escritório do crime, o sptf. Proibiram incursões da PM nas favelas (favelas sim; aquilo lá nunca foi “comunidade”); Comunidades… são os meus culhões.
O país banânico entregue à maior organização criminosa existente, cujo cappo de tutti cappi, está lá, em Brasília, sentado indevidamente na cadeira presidencial, liberado pelos comparsas de crimes; o pcc, dono de postos de combustíveis, agindo no judiciário, donos de bancos, estendendo os tentáculos lá para os EUA (só que lá a música é outra); e o crime aqui livre, leve e solto.
Não sei se foi verdade, mas, ouvi dizer que um traficante processou um policial e ganhou a causa. A argumentação? Ora… simples. Era o ganha pão dele e o policial subtraiu esse direito que o vagabundo tinha/tem… Nem sei mais como é. Essa porra de país é uma piada e não é para amadores.
Meu dileto amigo Maurino, concordo com você na quase totalidade. Morei por mais de duas décadas no Rio. Por mais de um década, quem cortava meu cabelo pixaim, era um barbeiro instalado na Rocinha. Nunca sofri agressão. Claro que, na subida alguém me interrompia e perguntava qual “era a minha”. Eu dizia que ia cortar cabelo com fulano, no lugar tal. Era liberado, sem problema e subia e descia. Agora, ainda tenho parentes que moram no Rio e afirmam que, a violência não está apenas no Complexo da Maré, na Rocinha ou coisa e tal. Atos acontecem na Avenida Rio Branco, na Confeitaria Colombo, no Leblon e, atualmente, até no Maracanã. Esses mesmos parentes afirmam que, o principal problema do Rio, pasme, está em Brasília e atende pelos nomes de OAB, STJ, STF. Aproveite e responda para esse amigo bobalhão: por que, o bem ou o mal que possa fazer a “cannabis” ao ser humano em todos os aspectos, tem sido mais pesquisado que uma possível cura do câncer?