A palavra saudade tem origem latina. A hipótese mais aceita pelos estudiosos é que ela vem do latim “solitatem”, que significa solidão.
Saudade é o tema mais cantado pelos poetas e seresteiros brasileiros. É a palavra mais bonita da língua portuguesa e abrange um alcance infinito. Sentimos saudade de pessoas, lugares, épocas, perfumes, e até do cheiro e do gosto de algumas comidas, que marcaram época em nossas vidas.
Pois bem. A saudade tem cheiro e tem gosto. É assim que ela se apresenta diante de nós. A voz, o sorriso e a imagem de alguém querido nos acompanharão por toda a nossa vida. As lembranças doem demais.
Para quem é nordestino, há lembranças crônicas, que o tempo não apaga: O cheiro de café torrado, com rapadura derretendo no fogo, pão assando na chapa, milho-alho pipocando no tacho, canjica fervendo no caldeirão, milho cozinhando ou assando, cravo, canela e erva-doce no pé-de-moleque, cheiro de feijão cozinhando com jabá e jerimum, cheiro de castanha assando, e por aí vai…
Isso tudo faz ativar nossa memória e um festival de lembranças nos assola. De repente, se apossa de nós a saudade “matadeira”, que se traduz em pingos de chuva que inundam nossos olhos.
Saudade é uma das palavras mais usadas nas poesias de amor e nas músicas românticas da língua portuguesa. Significa a lembrança de um tempo feliz ou algo muito bom que já aconteceu na nossa vida e a imensa vontade de reviver esses momentos. É uma lembrança forte, sentimento de felicidade, mágoa ou nostalgia, causado pela ausência, distância ou privação de pessoas, épocas, lugares ou coisas, a que estivemos afetivamente ligados e que faríamos qualquer coisa para viver tudo novamente.
Vivo olhando pelo retrovisor do tempo e as minhas saudades são infinitas. Não sou masoquista, mas elas não me largam. A saudade é dor da gente…está dentro de nós, e quanto mais solitários somos, mais a saudade nos consome.
Saudade é um sentimento causado pela distância ou pela perda de algo ou alguém. Essa palavra tem origem no latim, com o significado de solidão. Ela é uma das palavras mais usadas nas poesias de amor e nas músicas românticas da língua portuguesa.
Saudade significa a memória de algo que aconteceu e a intensa vontade de reviver certos momentos.
Segundo a lenda, esse sentimento surgiu no período dos descobrimentos e definia a solidão que os portugueses vindos para o Brasil tinham da sua terra e dos seus familiares. Quando alguém sente saudades de algo ou de alguém, é chamado de saudosista. Os escravos adoeciam de saudade, que na época se chamava banzo.
Todas as pessoas sensíveis são saudosistas. É impossível não ser. Se bem, que conheço pessoas que ridicularizam os saudosistas, e usam como escudo a frase: “O que passou, passou…”
O que passou, passou, mas alguma coisa ficou. Não podemos dominar nossos sentimentos. Ninguém é igual a ninguém.
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Sigo o gênio Chico Buarque de Holanda, Patrimônio da Música Popular Brasileira, no alto dos seus 80 anos, que emociona seus fãs desde os 16 anos, com a mesma pureza e magia da sua maturidade.
Músico, poeta, dramaturgo e escritor brasileiro, Chico Buarque se revelou ao público com a música “A Banda”, interpretada por Nara Leão, no II Festival de Música Popular Brasileira, exibido pela TV Record em 1966. Essa canção marcou o início da carreira do cantor e conquistou o público com sua melodia simples e mensagem de alegria em tempos difíceis.
Nascido em 19 de junho de 1944 no Rio de Janeiro, Chico Buarque é uma das figuras de maior destaque na música brasileira e nas artes e cultura do nosso País.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, sua paixão pela música começou muito cedo.
Sua discografia é composta por 99 álbuns.
Sua composição “Maninha”, lançada em 1 de janeiro de 1977, aguça a saudade da minha infância e juventude, ao lado do meu Porto Seguro, Francisco Bezerra e Lia, e de todos os meus irmãos.
Outra música do grande compositor Chico Buarque que me emociona, entre tantas outras é “Tua Cantiga”, lançada em 28 de julho de 2017.
Puro lirismo e muita saudade.
Que Chico Buarque de Holanda, do alto dos seus 80 anos, receba todas as homenagens que merece, por ter atravessado todos esses anos com a personalidade firme e inabalável, sem mudar de opinião, nem se render ao deboche de pessoas pobres de espírito, que não valorizam o talento deste grande Brasileiro!
Viva Chico Buarque de Holanda!
A Banda
Maninha
Tua Cantiga
Violante, que coisa mais maravilhosa, esse seu texto. “A saudade mata a gente, morena….” ou ainda, “Sinto saudade de tu, meu desejo….”. Incrível que a gente sinta saudade até de um cheiro de algo. Cheiro de alho….. cheiro daquela injeção criminosa contra a gripe, cheiro de caju, de sapoti, de goiaba….
Eu sinto saudade dos “cafunés da Vovó”. Sinto saudade dos banhos nu no açude. Sinto saudade da minha primeira namorada…
Mas, na idade que tenho hoje, sinto saudade de muitas coisas, principalmente as boas. E, fico me perguntando: o que alguém “plantou” para sofrer de Alzheimer, que lhe tira até o direito de sentir saudades.
Violante, seu texto é uma daquelas pedras preciosas da literatura.
Li e reli.
Obrigada pelo comentário gentil, imenso poeta Jesus de Ritinha de Miúdo!
Grande abraço!
Obrigada por valorizar o meu texto, querido escritor José Ramos!
Sua presença me honra e me enche de alegria.
A saudade é uma constante em nossas vidas, principalmente quando temos momentos felizes para recordar.
Triste de quem não tem do que sentir saudade.
Como escreveu o compositor João de Barro (Braguinha), “A saudade mata a gente, morena…”
“A Saudade é dor pungente…”
https://www.letras.mus.br/maria-bethania/868456/significado.html
Um feliz final de semana, com saúde, alegria e Paz!
Chico Buarque: metade gênio (compositor) e metade idiota.
Idiota,porque chegou aos 80 anos de vida e não aprendeu nada sobre a farsa socialista/comunista.
É inadmissível considerar esse auto-engano de Chico Buarque,que revela uma desonestidade intelectual ao defender (para os outros) a causa socialista/comunista.
PS-Somente doentes mentais endossam a agenda de esquerda (socialista-comunista).
PS2-E Chico é “mestre” nessa jornada desde sempre.
Parabéns Violante Pimentel, pelo excelente texto.
Obrigada pela gentileza, prezado Valter Portela!
Bom final de semana!