O advogado lulista, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay
Na cena final do filme FormiguinhaZ, o vilão, ao cair num enorme buraco, grita: “Eu sou a colônia!”. Tudo que ele fazia, todo abuso de poder, todo arbítrio, os meios nefastos que justificavam seus “nobres” fins, tudo tinha em mente o “bem-estar” coletivo. Ele era a incorporação da própria colônia, o “bem geral” rousseauniano. E não é sempre assim com tiranos totalitários? Lembrei da cena ao ver um vídeo do advogado petista Kakay, com fala mansa e um lenço vermelho no pescoço, concluindo que Eduardo Bolsonaro atacou as instituições brasileiras.
Ele até entende, pelo desespero de saber que o pai será preso em alguns meses. Mas confessa um crime, segundo aquele que despacha de bermuda no STF. Ele fez algo “inadmissível”, “lamentável”: ele se insurgiu contra os interesses do país! Que interesses do país são esses? Ataque à soberania nacional?
O jurista Andre Marsiglia desmontou essa narrativa ridícula de Kakay e sua turma num debate na CNN Brasil. A esquerda sempre articulou pedindo ajuda internacional. Barroso confessa que solicitou intervenção direta do governo Biden. Cortes internacionais existem para um propósito. Mas eis que, de repente, um deputado licenciado não pode articular com congressistas americanos justamente para ajudar a mostrar os abusos de poder do nosso STF!
Toda a narrativa petista, em essência, consiste em confundir deliberadamente Alexandre de Moraes com o STF em si. Qualquer crítica a essa postura autoritária e criminosa de Moraes passa a ser tratada como “atentado às instituições democráticas”. É exatamente o que já acontece na Venezuela ou em Cuba: quem criticar os ditadores está “atacando as instituições” e é suspeito de ser agente da CIA infiltrado.
Somente em ditaduras totalitárias existe essa malandragem de tratar o líder e o Estado e o povo como uma só coisa. Se você condena a opressão do Partido Comunista Chinês ao povo chinês, então você tem preconceito contra… o povo chinês! Afinal, está atacando o próprio povo, na ótica distorcida dos comunistas. E tudo isso de forma bem seletiva e hipócrita: eles podem detonar Trump, chamá-lo até de nazista, sem que isso seja sinônimo de “ataque às instituições americanas”.
Comunistas são sempre cínicos, oportunistas e mentirosos. Sempre. Quem não partir dessa premissa verdadeira será facilmente sua vítima. Kakay é um sujeito podre de rico e podre de alma. Navega bem nesse sistema corrompido. A conclusão de Kakay, de que Eduardo virou um “traidor da pátria” ao denunciar justamente aquele que vem perseguindo patriotas, não engana ninguém de verdade. Mas o sistema nem liga: precisa só manter a narrativa para justificar seus abusos. É puro jogo de poder. O Brasil já está Maduro.