Eu recebi no final de sexta-feira, vinda do poeta Chico Potengy, a poesia de sete versos copiada ipsis litteris abaixo:
Aquela casa pequena
Bem no “beiço” da estrada
Foi se embora o morador
Que a deixou desocupada
E ao contrário do que era
Hoje é só uma tapera
Pra muitos, “malassombrada”.
Versos de Chico Potengy
Barcelona /RN.
Em 4 de abril de 2025
Motivado pelos belos versos do poeta Chico Potengi, eu lhe respondi assim, no mesmo estilo, em duas septilhas:
Daquela velha casinha
Já caiu a cumeeira
As telhas foram ao chão
Estão virando poeira
Que o vento leva embora
Quem passa, lhe vendo chora,
Sem cruzar sua soleira.
Nos portais não tem madeira
As paredes se curvaram
Perante o peso dos anos
Sol e chuva lhes racharam
Só resta o eco das falas
Do passado, em suas salas,
Nas lembranças que ficaram.
Foto copiada da Internet após pesquisa no Google
Grandes verdades que só a sensibilidade nordestina é capaz de produzir
Uma verdade cada vez mais presente nas “beiras” de estrada deste nosso Nordeste em eterno êxodo, Assuero.
Aquela casa caída
Guarda toda a verdade
Dos meus tempos de menino
Da minha mais tenra idade
Lembrança de tempos idos
Tantos sorrisos vividos
Nela mora a saudade
Obrigado, Xico.
Vou publicar essa também.