WELLINGTON VICENTE - GLOSAS AO VENTO

A marreta da morte é tão pesada
Que a pedreira da vida não agüenta.

Mote de autor desconhecido (enviado por Laci Chaves)

Quando o tempo alinha os seus ponteiros
E o destino determina aquela hora
A esposa lamenta o filho chora
Ficam tristes os inúmeros companheiros
Mas aí já passaram alguns janeiros
Podem ser vinte, trinta, até noventa
Quando a corda do relógio se arrebenta
É porque terminou nossa jornada
A marreta da morte é tão pesada
Que a pedreira da vida não agüenta.

Independe de nível social
Pode ser rico, pobre, branco ou preto
Não existe simpatia ou amuleto
Que consiga desviar deste final
Se na vida foste bom, simples, leal
A balança das virtudes acrescenta,
Ao contrário, o Arcanjo só lamenta
Fica triste, mas não pode fazer nada
A marreta da morte é tão pesada
Que a pedreira da vida não agüenta.

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