O Salvador ressuscitado
Por meu ranking de descendentes sou um vitorioso, pois a marca registra: 12 netos e 11 bisnetos. Não é moleza! É orgulho para um velhote de quase 88 anos!
Destes, já “exportei”, somente para os Estados Unidos, 4 netos, que resultaram em 10 bisnetos americanos; os demais estão no Brasil.
Quando há 10 anos andei por aquelas distantes terras, estive em Salt Lake City, capital do estado de Utah, a fim de pesquisar sobre genealogia, e minha nora, Eliane, me levou a visitar uma instituição Mórmon, O Temple Square da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias.
Ali encontrei uma linda estátua de Jesus, bem diferente daquelas que representam um dos dogmas da Igreja Católica, onde sempre aparece o Jesus crucificado, sangrando, vencido.
A estátua que vi representa Cristo de pé sob um arco que nos relembra o Salvador ressuscitado e vivo estendendo os braços para receber todos os que se achegarem a Ele, no momento em que está saindo do túmulo no terceiro dia após sua Crucificação.
A imagem me chamou a atenção e veio substituir, em minha memória infantil, aquela assustadora criação dos artistas católicos, que tanto me apavorou na infância e me comoveu nos tampos de juventude.
A imagem católica deixou-me questões sem respostas lógicas, dentre elas, o que teria feito aquele pobre homem para ser tão torturado? Por qual razão o catolicismo continua a manter a imagem de um Cristo vencido?
Em viagem posterior, visitei, no Arizona, levado por minha neta Maria Eduarda, uma outra instituição Mórmon, perto de Phoenix, onde fui presenteado com a foto que ilustra esta página, consolidando minhas convicções de que o Jesus verdadeiro, para mim, é aquele que se divulga na religião de Mórmon, de acordo com o relato descrito à mão nas placas de Néfi.
Anos depois, recebi a visita de Jack Lawrence, que me presenteou com um exemplar do “Livro de Mórmon”, que diz representar o registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas, compêndio que contem a plenitude do evangelho eterno.
Essa é a imagem que resolvi adotar ao concentrar minhas orações em Jesus, pois é a imagem da vitória.