A insanidade dos que destroem o próprio lar
Afinal, o que querem as ONGs?
Por que, de um momento para outro, resolveram lutar pela existência e estabilidade (além de muito dinheiro que conseguem dos governantes) no solo brasileiro, preferencialmente da região amazônica?
Por que essas ONGs não “tentam salvar” o Saara ou o Atacama?
Essas ONGs são todas compostas por “estrangeiros”?
Estudei Ciências Naturais no Curso Primário. Ao chegar no Curso Ginasial, ainda que fosse o mesmo assunto, Ciências Naturais recebia o nome de Botânica. Conheci, ali, ainda que superficialmente, itens da fauna e da flora. Pela primeira vez ouvi falar na Papua Guiné, onde, dizem, teria começado tudo. Ou, começado a terminar quase tudo.
Nos dias atuais, esquecemos as referências passadas e, além do tal “carbono” dominar todos os assuntos, falamos mais de biomas, etc., etc.
Por que isso?
Alguém que ler este reles texto, terá liberdade para dizer que, “Zé, o mundo mudou, e, com ele, os valores que se assomaram às descobertas”. Mas, não terá o meu “de acordo”.
Continuarei insistindo que o mundo não mudou. As pessoas, sim. E isso, para mim, jamais será a mesma coisa. Num passado nem tão distante, mundo à fora, sem excluir o Brasil, a quantidade de idiotas e imbecis era menos da décima porcentagem. Nelson Rodrigues tinha razão quando vaticinou: “o mundo será dominado pelos idiotas”.
Qual o mal que uma abelha faz para a humanidade?
Nos dias atuais, vira e mexe, conseguimos ver nas poucas árvores do perímetro urbano parasitas que nasceram a partir das sementes mal digeridas pelos pássaros que, literalmente expulsos pela devastação das florestas, procuram e acham abrigos para crescer e se multiplicar. As fezes, com a umidade, nascem, formando um visual nada agradável.
Também vemos, vez por outra, casas-ninhos de João-de-Barro construídos em engenharia magnífica em postes de iluminação elétrica ou em outros locais onde eles (os pássaros) se adequem.
E, por que isso?
Por enquanto, apenas pequenas aves tentam conseguir viver fora da floresta devastada. Mas, o que acontecerá, quando tivermos que dividir nossos espaços domésticos com jacarés, cobras, javalis e outros integrantes da fauna, considerados ferozes?
Em resumo: por enquanto estamos apenas sob ameaças. Mas, quase que diariamente, ao tomar o café matinal, tenho recebido a visita de abelhas – provavelmente por conta do cheiro que o açúcar orgânico (é o que uso, mais caro, mas o valor adicional me poupará de gastar mais com medicamentos) – ainda sem ferrão.
Isso significa para mim, que, em breve, além da “jandaíra”, espécie mais conhecida desde o meu sertão, poderemos ter a visita da “arapuá”, uma espécie difícil de ser domesticada para produção de mel. É violenta e a picada incomoda tanto quanto a picada do marimbondo.
E o mel que consumimos para fins medicinais, quem produzirá?
Mel de abelha tem importante percentual positivo na economia
EM TEMPO: Desejo aos amigos leitores e seguidores neste JBF, o mais venturoso Rèveillon, que 2024 traga saúde, Paz, prosperidade e entendimento, principalmente entre os familiares.
Caríssimo Ramos,
Sua crônica representa uma aula significativa que se espalhará por muitas consciências brasileiras.
Somos malvados com as abelhas e mal sabemos quão bela é a sua contribuição para os seres humanos.
Obrigado, caro cronista,
Que o Ano Novo lhe traga novas inspirações, todas tão representativas como esta.
Desejo ao caro “professor” um novo período de prosperidades literárias.
Cordial abraço do Carlos Eduardo
Carlos Eduardo, obrigado. Torçamos para que a vida continue doce. Não tão doce quanto o mel….. mas, doce!
Belo texto prezado ZéRamos, infelizmente nosso algoz é o próprio homem e o pior, tem um doidinho na Coreia do Norte que está preparando um arsenal atômico e diz que vai atacar os EUA em breve e aí, será o apocalipse! Vamos aproveitar este restinho de mundo e desejo a você e família um excelente Ano Novo e que Deus tenha piedade de nós!
Marcos, torçamos para que Deus nos conceda o privilégio de mais uns dias no planeta… para que possamos usufruir das doçuras da vida.