Marco Angeli
Em meados de 1985, num certo domingo, fui, como muitos, ao Estádio do Pacaembu ver o comício de um sindicalista que surgia no cenário político.
A curiosidade dos brasileiros – e a expectativa – em torno desse homem, que se auto proclamava a ‘esperança dos humildes’ era grande, uma incógnita.
Surgia lula, o luiz inácio.
Ex militante ativo da esquerda, eu estava, naturalmente, acostumado a discursos radicais e agressivos.
Mas o que ouvi naquele domingo foi algo espantoso, ódio puro destilado aos berros para a multidão que o ouvia naquela tarde de sol.
A raiva e a inveja dos que trabalhavam e obtinham sucesso através de sua luta era clara, cristalina.
Empreendedores, patrões, classe média, todos vítimas da fúria verbal e insana do sindicalista.
Nessa época, lula jogava o tudo ou nada, e não era ainda o mestre da mentira em que se transformaria com os anos.
Jogava duro.
Quem o ovacionava e aplaudia, alí, era um grupo de radicais violentos e agressivos, e só.
Nunca ouvi tanta merda na vida.
Hoje, observando lula em Cuba, com os amici, percebo que o poder obtido na maracutaia não o melhorou.
Pelo contrário, esse oportunista só piorou, carregando em seus bolsos o atraso, a ignorância, o ódio, a vingança.
Como um organismo nocivo, se mesclou ao ambiente onde cresceria e obteria poder: o comunismo.
Copiou a postura de trejeitos de líderes insanos como fidel ou stalin.
Hoje, marionete de um consórcio que não larga de forma alguma o poder, é o instrumento perfeito da velha e odiosa política que assola este país há décadas.
Pobre Brasil, condenado a conviver com pragas como essa no poder.
Pobre Brasil, um grande país desperdiçado, infestado por parasitas.
Alguém alguma vez acho que seria diferente????????