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Peninha,
Sempre costumo dizer que compositores, cantores e músicos não morrem porque são beneméritos da humanidade para todos os tempos.
Ouvindo este bolero lento e fascinante, me lembro dos maravilhosos compositores de “Laura”. Que gênios!
E isto reafirmo, agora, ao me deixar embalar com a voz notável do grande Altemar, – que cheguei a conhecer numa noite após um show no Sport Club do Recife, e disso guardo uma historieta.
Altemar acabara de se apresentar no palco do clube da Ilha do Retiro, quando o “empresário” foi pressionado pelo Presidente rubro-negro para que ele convidasse o cantor para que ambos e membros do colunismo social do Diário jantassem em sua casa, pois certo estaria dos comentários no jornal.
Convite aceito. Lá para as tantas o anfitrião improvisou, anunciando que ali estava como seu convidado ilustre, o grande cantor, que iria deliciar os presentes com um dos seus sucessos.
Aldemar ficou surpreso e informou que não havia trazido seu violão, porque ele não comia nem bebia. A festa perdeu a graça.
Vivi esse momento!
Agora, durante “minha” Semana, ouço, enternecido “Laura”, na voz de Altemar Dutra.
Um presente valioso. Obrigado amigo!
Carlos Eduardo