Cantora Emilinha Borba
Passadas duas décadas, revejo notas que publiquei no site da uma editora do Recife e agora intercalei com assuntos atuais.
VIVO BELO – Marlúcio Belo, cabra vivo que só a peste, metido a esperto, falsificou documentos e “morreu de mentirinha” para sacar o Pis. O flagra do morto-vivo ocorreu na Caixa Econômica de Afogados, no Recife. Foi em cana vivinho da silva.
AMADA LAFEPE – Nos balcões do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco, LAFEPE, e nas farmácias, as camisinhas custam apenas R$ 0,25. Dá pra se fazer amor até debaixo d’água! Vale-tudo com garantia!
TAXAÇÃO PERNAMBUCANA – Projeto de Lei do Governo de Pernambuco à Assembléia, aumenta de 2,5% para 4,5% a alíquota de contribuição do funcionalismo para o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado. Sem mais nem menos. Já naqueles tempos, havia ensaios para a “sanha taxadística” do Governo Federal dos nossos tempos.
BLOQUEIO SERGIPANO – Clima tenso em Sergipe. Sem-terra e PM começaram na tapa e sairam à bala. Os invasores bloquearam a SE-260 e seis pessoas saíram cheias de “buracos sangrantes”. Até que hoje os invasores estão mais calmos!…
HINOS VIVOS – Nos tempos de Dom Severino Pamparra os hinos eram cantos sacros. Só muito tempo depois saíram das igrejas para as ruas e poucos compositores se dedicaram a esse estilo de música.
BRASIL-HOLANDÊS – O primeiro hino entoado em terras do Brasil-Holandês, foi Wilhelmus von Nassau Vem, composto por algum puxa-saco, para homenagear nosso saudoso Príncipe Maurício de Nassau, que bem o mereceu. Hoje, até nas escolas, o hino nacional brasileiro está esquecido.
TEMPOS AVACALHADOS – Na época em que eu frequentava a Escola Dom Bosco, no bairro de São José, no Recife, não só cantávamos o Hino Nacional quanto os demais. Eu era vidrado em “Cisne Branco”, uma canção emocionante.
BRANCO CISNE – A música “Cisne Branco” se tornou “A Canção do Marinheiro”, e a um veleiro de nossa Marinha, foi dado o mesmo nome. É um barco que atua como embaixada flutuante e tem representado nosso país em eventos náuticos e culturais através do mundo.
O navio-veleiro “Cisne Branco”
NAVIO VELEIRO – Uma das joias de nossa Marinha de Guerra. Foi construído em 1998, na Holanda, para celebrar os 500 anos do Descobrimento do Brasil.
EMBAIXADA FLUTUANTE – Qual cisne branco que em noite de lua. Vai deslizando num lago azul. O meu navio também flutua. Nos verdes mares de Norte a Sul. Esta letra e música se harmonizam na canção de Francisco Dias Ribeiro e Antônio Manuel do Espírito Santo, que fez sucesso nos anos de 1950 através do canto de Emilinha.
PREFERIDA EMILINHA – Emília Savana da Silva Borba, cujo nome artístico foi popularizado como Emilinha Borba, a “Rainha do Rádio”, tinha uma ligação especial com a Marinha do Brasil, tanto que através desta música foi homenageada como “A Preferida da Marinha”.
MELODIA INESQUECÍVEL – Ainda hoje bato continência espiritual quando ouço esta canção-hino que, atualizada, continua rolando com os meus tempos.
 
								