CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

Cantora Emilinha Borba

Passadas duas décadas, revejo notas que publiquei no site da uma editora do Recife e agora intercalei com assuntos atuais.

VIVO BELO – Marlúcio Belo, cabra vivo que só a peste, metido a esperto, falsificou documentos e “morreu de mentirinha” para sacar o Pis. O flagra do morto-vivo ocorreu na Caixa Econômica de Afogados, no Recife. Foi em cana vivinho da silva.

AMADA LAFEPE – Nos balcões do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco, LAFEPE, e nas farmácias, as camisinhas custam apenas R$ 0,25. Dá pra se fazer amor até debaixo d’água! Vale-tudo com garantia!

TAXAÇÃO PERNAMBUCANA – Projeto de Lei do Governo de Pernambuco à Assembléia, aumenta de 2,5% para 4,5% a alíquota de contribuição do funcionalismo para o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado. Sem mais nem menos. Já naqueles tempos, havia ensaios para a “sanha taxadística” do Governo Federal dos nossos tempos.

BLOQUEIO SERGIPANO – Clima tenso em Sergipe. Sem-terra e PM começaram na tapa e sairam à bala. Os invasores bloquearam a SE-260 e seis pessoas saíram cheias de “buracos sangrantes”. Até que hoje os invasores estão mais calmos!…

HINOS VIVOS – Nos tempos de Dom Severino Pamparra os hinos eram cantos sacros. Só muito tempo depois saíram das igrejas para as ruas e poucos compositores se dedicaram a esse estilo de música.

BRASIL-HOLANDÊS – O primeiro hino entoado em terras do Brasil-Holandês, foi Wilhelmus von Nassau Vem, composto por algum puxa-saco, para homenagear nosso saudoso Príncipe Maurício de Nassau, que bem o mereceu. Hoje, até nas escolas, o hino nacional brasileiro está esquecido.

TEMPOS AVACALHADOS – Na época em que eu frequentava a Escola Dom Bosco, no bairro de São José, no Recife, não só cantávamos o Hino Nacional quanto os demais. Eu era vidrado em “Cisne Branco”, uma canção emocionante.

BRANCO CISNE – A música “Cisne Branco” se tornou “A Canção do Marinheiro”, e a um veleiro de nossa Marinha, foi dado o mesmo nome. É um barco que atua como embaixada flutuante e tem representado nosso país em eventos náuticos e culturais através do mundo.

O navio-veleiro “Cisne Branco”

NAVIO VELEIRO – Uma das joias de nossa Marinha de Guerra. Foi construído em 1998, na Holanda, para celebrar os 500 anos do Descobrimento do Brasil.

EMBAIXADA FLUTUANTEQual cisne branco que em noite de lua. Vai deslizando num lago azul. O meu navio também flutua. Nos verdes mares de Norte a Sul. Esta letra e música se harmonizam na canção de Francisco Dias Ribeiro e Antônio Manuel do Espírito Santo, que fez sucesso nos anos de 1950 através do canto de Emilinha.

PREFERIDA EMILINHA – Emília Savana da Silva Borba, cujo nome artístico foi popularizado como Emilinha Borba, a “Rainha do Rádio”, tinha uma ligação especial com a Marinha do Brasil, tanto que através desta música foi homenageada como “A Preferida da Marinha”.

MELODIA INESQUECÍVEL – Ainda hoje bato continência espiritual quando ouço esta canção-hino que, atualizada, continua rolando com os meus tempos.

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