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Arrasou Peninha, música lindíssima, adoro o túnel do tempo!
Olá!
Sou fã desse trio desde que ouvi as primeira vez – lá , lá muito antigamente…- e, pena hoje só restou o Paul… exemplo de grupo musical que fica para sempre, mesmo após o passamento físico…
inté!
“Blowin’ in the Wind” é uma canção folclórica atemporal, “pra mim atualíssima”, que cativa públicos por décadas. Originalmente composta e gravada por Bob Dylan, mas foi na versão de Peter, Paul e Mary, que a música verdadeiramente se transformou um sucesso, num “single” mais vendido na história da Warner Bros, no ano de 1963, alcançando o degrau número 2 na Billboard Hot 100, rendendo ainda ao trio dois prêmios Grammy em 1964.
“Blowin’ in the Wind” turbinou a carreira de Bob Dylan projetando-o para a sua geração, dando a Dylan um grande impulso, de acordo com o Los Angeles Times. Dylan incluiu a música em seu segundo álbum, “The Freewheelin’ Bob Dylan”, que ajudou a impulsionar seu álbum para o Top 25. “Blowin’ in the Wind” tornou-se a música definidora da cena folk de Nova York e um hino para toda a década. Como resultado, Dylan, relutante e involuntariamente, tornou-se a voz de sua geração. Essa história e sua subsequente reação contra ela definiriam a sua carreira.
Era abril de 1962 quando Bob Dylan entrou correndo no Gerde’s Folk City, restaurante e bar de apresentações musicais, em Greenwich Village, em New York, para encontrar seu amigo músico, Gil Turner, prestes a subir ao palco com os “New World Singers” e disse: “Gil, eu tenho uma nova música que acabei de terminar”, “Quer ouvir?” a música era “Blowin’ in the Wind”. Turner ficou impressionado com “Blowin’ in the Wind”. Ele cantou a música – que estava destinada a mudar a vida de Dylan – naquela noite, no que seria sua primeira apresentação diante de uma platéia. O público teve a mesma reação e ficaram impressionados tal e qual Gil Turner. Bob Dylan escreveu “Blowin’ in the Wind” entre duas curtas temporadas.
Mais tarde, ele afirmou que compôs a versão original com dois versos em 10 minutos e o verso central semanas depois. Ainda no Gerde’s Folk City, ele explicou que a música não era de protesto dizendo: “não é uma música de protesto, porque eu não escrevo canções de protesto. Estou apenas escrevendo como algo a ser dito, para alguém, por alguém.” Mesmo assim, “Blowin’ in the Wind” se tornou uma música de protesto. Em 1963-64, no Mississipi ser converteu em um hino dos direitos civis. Foi cantada, por Peter, Paul e Mary, no evento icônico em que o Reverendo Martin Luther King disse a frase “Eu Tenho Um Sonho”. Evento com mais de 250 mil pessoas. Mesmo assim, Dylan continuou a negar qualquer significado político em sua melodia. “Não tenho inclinação política”, disse ele a um repórter. “Blowin’ in the Wind” foi apenas um sentimento que aflorou subitamente.
Em 27 de setembro de 1997, o papa João Paulo II e Bob Dylan protagonizaram um encontro inusitado durante o Congresso Eucarístico de Bolonha, na Itália. Diante de uma multidão de 300 mil pessoas, o pontífice usou os versos de “Blowin’ In The Wind” para transmitir uma mensagem religiosa.
Algumas músicas são imortais, porque transmitem mensagens que atravessam o tempo. Blowin In The Wind é um desses casos. Desde a sua criação, em 1962, até hoje, ela divide opiniões de fãs e críticos sobre o significado da letra.
Em apenas nove versos, ao som de três acordes, “Blowin In The Wind” é uma das canções mais emblemáticas de todos os tempos. Apesar de simples e curta, a sua letra é muito profunda e desconcertante, capaz de nos fazer refletir durante dias e até mesmo anos sobre o seu significado. Os questionamentos nos fazem pensar sobre a trajetória do ser humano na Terra, com suas lutas infundadas e o seu desejo irrefreável de dominar o mundo.
Uma realidade deplorável que era vivida na década de 1960, coma guerra do Vietnam, quando a música foi composta, mas que infelizmente ainda está presente nos dias atuais.
“Blowin In The Wind”, na interpretação de Bob Dylan, com tradução:
https://www.youtube.com/watch?v=oIRMVndDAJU&t=33s
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