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Já vi memes da Greta sendo comparada ao He men
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Essa aberração está virando um meme na vida real. Na aparência e nas atitudes.
Maurino Júnior, 09 de setembro de 2025 – Greta Thunberg, a Menina-Profeta da Catástrofe de Boutique e da Indústria da Virtude Verde: o Clichê Travestido de Profecia
Poucas figuras na história recente conseguiram sintetizar, de forma tão caricata, a teatralização da virtude quanto Greta Thunberg. A jovem sueca, transformada em oráculo por uma imprensa sequiosa de símbolos prontos para consumo, tornou-se a encarnação perfeita da hipocrisia verde: grita em palanques, faz caretas em conferências, lança maldições contra governantes, mas vive cercada por todos os confortos e luxos que só uma civilização industrializada — justamente aquela que ela demoniza — é capaz de proporcionar.
O que se vende como “consciência ecológica” nada mais é do que um produto midiático cuidadosamente embalado. Greta não é a gênese de uma nova consciência planetária; é, ao contrário, um sintoma do esvaziamento crítico da juventude ocidental. Sua narrativa soa como uma ladainha messiânica: o planeta está morrendo, os adultos são culpados, o apocalipse é iminente. A retórica é inflamada, mas o conteúdo é pueril, simplório, raso como um slogan de propaganda.
É curioso observar como essa “paladina do clima” jamais renuncia às benesses da civilização que ataca. Viaja em iates luxuosos emprestados por milionários, dá entrevistas para conglomerados de mídia cujo funcionamento depende de toneladas de carbono emitidas diariamente, mantém uma vida conectada, digital, repleta de aparatos tecnológicos produzidos justamente pelas indústrias que ela aponta como “assassinas do futuro”. Greta é, portanto, o retrato mais acabado do paradoxo contemporâneo: um ativismo que se alimenta das próprias estruturas que diz combater.
O cinismo é evidente. O mundo verde de Greta não passa de um espetáculo: uma cruzada catastrofista que transforma a complexidade da questão ambiental em slogans sentimentais, onde a razão cede lugar ao choro e à teatralidade. O que poderia ser uma discussão séria sobre energia, sobre o equilíbrio entre progresso e preservação, sobre soluções tecnológicas viáveis, degringola em uma missa histriônica celebrada por uma adolescente que não aceita ser contestada.
A questão ambiental, evidentemente, é legítima. O que não é legítimo é reduzi-la a um show de autopromoção, onde uma figura midiática se arvora em profeta da juventude enquanto saboreia os privilégios da sociedade que diz abominar. Greta não representa a defesa do planeta; ela representa a infantilização do debate público. Representa o triunfo da histeria sobre a ciência, da retórica sobre a realidade, da vitrine sobre a substância.
Se há algo a ser defendido, é a necessidade de enfrentar os desafios ambientais com seriedade, tecnologia, pesquisa e coragem intelectual — não com slogans repetidos como mantras por uma “santa laica” erguida ao pódio das celebridades. O planeta não será salvo por caretas raivosas e discursos inflamados. Será salvo, se for salvo, pela razão, pelo engenho humano, pelo esforço de quem trabalha de fato, em silêncio, em laboratórios e centros de pesquisa, para transformar problemas em soluções.
Greta Thunberg, portanto, é menos um símbolo de esperança e mais um ícone do esvaziamento. Um espelho que reflete a vaidade coletiva de uma elite que, ao aplaudi-la, mascara sua própria culpa. Uma sacerdotisa de um culto de culpa e ressentimento, incapaz de apontar caminhos reais. O seu grito não liberta: ele apenas ecoa o vazio de uma geração ensinada a berrar palavras de ordem enquanto desfruta do conforto que, contraditoriamente, só existe graças ao mesmo progresso que demoniza.
A Greta real não é a heroína que salvou o mundo. É a farsa conveniente que, de microfone em punho, encarna a mais velha das hipocrisias: pregar a renúncia dos outros enquanto se refestela nos privilégios que condena.
Existe algo de tragicômico na imagem de Greta Thunberg: uma jovem que posa como se fosse a nova Joana d’Arc da ecologia, enquanto desfila seu catastrofismo em passarelas midiáticas globais. De tão ensaiada, tornou-se caricatura: o rosto franzido, o tom de voz dramático, as frases de efeito mastigadas como slogans de comercial barato. Parece mais uma atriz de teatro experimental do que alguém com real compromisso com o meio ambiente.
Greta não discute ciência — ela dramatiza. Não propõe soluções — ela teatraliza culpas. Não busca alternativas — ela encena sermões. E o público aplaude, porque no fundo adora esse tipo de messianismo de vitrine. É fácil demais: basta ouvir a menina-bruxa dos apocalipses e sentir-se um pouco mais “ecologicamente puro”, sem precisar mexer um dedo de verdade.
A incoerência é gritante. A sacerdotisa que prega o fim das emissões de carbono não vive em cabana de madeira, não cozinha em fogueira com gravetos, não costura roupas com fibras naturais. Nada disso. Vive cercada por tecnologias que só existem porque há petróleo, mineração, indústria pesada e tudo o que ela finge detestar. Greta é o produto de luxo de um sistema que ela simula enfrentar, como uma influencer que veste camiseta do “Fora Capitalismo” comprada com cartão Visa.
Seus discursos são um coquetel de lágrimas, raiva e frases prontas para serem tuitadas. A plateia aplaude como quem aplaude um show de stand-up ruim: não pela graça, mas pelo constrangimento. Afinal, quem ousa discordar da “menina do clima” logo é tachado de insensível, negacionista, monstro que deseja ver o planeta em chamas. É o monopólio da pureza. Greta não debate, ela excomunga.
Eis o ponto: Greta não é uma líder. Greta é uma marca. Um logo verde estampado em capas de revista. Uma boneca de porcelana pintada com tintas de apocalipse. Uma profetisa de boutique, muito útil para as elites entediadas que precisam de um espetáculo de virtude para justificar seus jatos particulares, suas mansões aquecidas e suas viagens de férias para Bali. A garota serve como álibi moral. Enquanto ela grita “How dare you?”, os milionários suspiram aliviados: pagaram a indulgência ecológica aplaudindo sua performance.
No fim, Greta é apenas isso: um grande teatro moralista, vendido como cruzada épica. Uma caricatura que alimenta a indústria da culpa e da histeria, mas que não planta uma árvore, não desenvolve uma tecnologia, não resolve absolutamente nada. É a profetisa que anuncia o fim dos tempos de dentro de um iate de luxo, com Wi-Fi de alta velocidade, tweetando em iPhone fabricado com metais extraídos da mesma Terra que ela diz estar morrendo.
Se o planeta fosse depender dos discursos de Greta para ser salvo, já estaríamos todos torrados, com uma plaquinha na porta do inferno: “Patrocinado por Greta Thunberg e sua trupe de eco-histéricos”.
Parabéns! Maravilhoso seu texto!
Exatamente isso. Perfeito.
Ela não merece todo esse seu empenho, mas é bom que nos esclarece mais.
Essa não vale um peido.