Mais discreto não quer dizer mais moderado. Pode significar apenas o mesmo nível de radicalismo sem cair no radar, sem confissões. Barroso era um pavão supremo e gostava de se gabar por ter “derrotado o bolsonarismo” ou enterrado a “PEC do atraso”. Ele confessava os crimes. Edson Fachin é mais discreto, sem dúvida. Mas isso quer dizer menos ideológico?
Não! Fachin foi garoto-propaganda de Dilma Rousseff. É um simpatizante do MST, grupo criminoso que promove invasões no campo. Foi ele que decidiu aquela ADPF que vetou uso de helicópteros em operações nas favelas do Rio. E foi seu malabarismo com base no CEP que levou à soltura de Lula, que foi recolocado na cena do crime depois, como diria seu vice Geraldo Alckmin.
Fachin, portanto, é perigoso. Vem dos quadros radicais da esquerda gaúcha. Basta ver como a militância está animada com sua chegada à presidência do STF. Miriam Leitão, talvez a maior porta-voz do regime hoje, comemorou o compromisso de Fachin com a “democracia”, ou seja, com as “minorias”. Diz a jornalista do Globo:
O ministro Fachin é normalmente discreto e contido, por isso se espera uma presidência com menos conflito. Contudo, o que ficou claro ontem, é que não haverá transigência diante de ameaças à democracia. Muitas questões ligadas a grupos discriminados, principalmente aos indígenas, devem ser enfrentadas pelo STF nos próximos dois anos. O recado é de que o Supremo não quer criar conflitos, mas não fugirá deles, quando for preciso.
A CNN Brasil fala em “perfil técnico”, mas será que isso se configura um perfil técnico: “Na faculdade, conheci um professor que me fez ver o mundo com outros olhos, era um homem progressista, ligado ao Partido Comunista”?
Essa turma aplaude quando o STF resolve legislar. Afinal, é bem mais fácil ter seis ministros militantes impondo sua agenda “progressista” do que convencer centenas de parlamentares. “Ao Direito o que é do Direito, à política o que é da política”, disse Edson Fachin. Mas como acreditar? O STF vem se metendo na política faz tempo, e isso não deve mudar com Fachin na presidência.
Quem espera dele uma autocontenção pode se decepcionar bastante, quebrar a cara. Fachin tem fala mansa, mas isso apenas esconde suas opiniões extremistas. Sai Barroso, aquele que queria “empurrar a história”, e entra Fachin, aquele que enxerga no MST um movimento de “justiça social”. Estamos lascados mesmo!