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Sorte e juízo!
Prefeitos assumem com pandemia, pobreza, discurso de ódio e Bolsonaro na praia
Eliane Cantanhêde
Os prefeitos que assumiram no primeiro dia do ano precisam de liderança, força política, experiência, capacidade administrativa e bom senso, além da indispensável ética com a coisa pública. O foco estará em todos e cada um, principalmente em Eduardo Paes (DEM), que reencontra a Cidade Maravilhosa com o amor próprio ferido, arrasada administrativa e financeiramente. Ele não assumiu uma prefeitura, entrou numa guerra.
São tempos difíceis e desafiadores para Paes, os reeleitos Bruno Covas (PSDB) e Alexandre Kalil (PSD), em São Paulo e Belo Horizonte, e para todos os demais: Bolsonaro na praia, vírus a mil, idas e vindas das vacinas, lojas fechando, empresas quebrando, desemprego grassando. E a ajuda emergencial acabou junto com 2020.
O equilíbrio é complicado: responsabilidade com as contas públicas, mas como não gastar com leitos, remédios, profissionais extras, pessoas e famílias? Sem esquecer que estamos em janeiro, é época de chuvas, temporais, desabamentos. O que dá um frio na barriga. Onde há planejamento e diligência, tudo bem. E onde não há?
Além das duríssimas questões administrativas, que incluem educação, a volta às aulas, transportes e saneamento, os prefeitos, novos ou reeleitos, têm a obrigação de quebrar o discurso de ódio, negacionismo, polarização. Girar o leme para o futuro: inclusão, generosidade, combate sério ao vírus, civilidade com os opositores.
Nas posses, aqui e acolá, os prefeitos registraram também preocupação com desigualdade, racismo, homofobia e feminicídio, patologias incompatíveis com um País multirracial, plural e tão acolhedor, mas que estão na moda, em alta. Com estímulos indiretos e até diretos que vêm de “cima”. Não exatamente dos céus.
Tudo isso, aliás, foi firmado nos votos de 2020, que jogaram fora os devaneios da “nova política” e optaram pelo conhecido, testado. Paes, no Rio, é reconhecido pela capacidade de trabalho e de gestão, essenciais para a reconstrução de uma cidade tão atacada, num Estado em que quase todos os ex-governadores passaram pela prisão, o atual foi afastado sem volta, o ex-prefeito está imobilizado com tornozeleira.
Em São Paulo, onde o tucano Bruno Covas travou o bom combate com Guilherme Boulos (PSOL), nova cara da esquerda, as forças políticas se movem com responsabilidade num ambiente de pandemia e de incerteza econômica, que exige mais racionalidade, menos disputa ideológica. E as contas ajudam, depois da renegociação de dívidas camarada feita da capital com o governo Dilma Rousseff. Faz toda a diferença.
Em BH, Kalil não foi apenas reeleito, mas vice-campeão de votos do primeiro turno, só atrás de Bruno Reis (DEM), de Salvador. Sem tititi, sem fazer questão de ser simpático e engraçadinho, Kalil surpreendeu por fazer a coisa certa, não se submeter ao Palácio da Liberdade nem ao Planalto e tratar a pandemia como ela é: perigosa, que adoece, mata, deixa sequelas inclusive na economia.
Esse flash do “Triângulo das Bermudas” projeta o cenário político. PSDB mantém estado e capital em São Paulo. DEM tem Paes no Rio, ACM Neto se desvencilhando da Prefeitura de Salvador e Rodrigo Maia, da presidência da Câmara, ambos livres para articulações nacionais. PSD, que ora vai para um lado, ora para o outro, ganha novo status para 2022, ao herdar uma Minas Gerais órfã do PSDB e do PT.
Dos prefeitos, esperam-se competência, bons resultados e capacidade política para vencer arroubos autoritários, priorizando a responsabilidade com o País, a visão de conjunto e o respeito aos adversários, pondo os interesses das cidades, dos Estados, do País e, sobretudo, dos cidadãos, acima das próprias conveniências. Juízo e boa sorte a todos! O sucesso de vocês será de todos nós.
*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA
O ESTADO CALAMITOSO DO RIO TEM TAMBÉM O DEDO DE EDUARDO PAES. ELE LARGOU TODAS AS OBRAS QUE SERIAM PARA AS OLIMPÍADAS INACABADAS. FORA O SUMIÇO DAS VIGAS DA PERIMETRAL E A DELAÇÃO EM QUE ELE FOI ACUSADO DE RECEBER PROPINA. O FILHO DE SERGIO CABRAL ABRIU A BOCA FALANDO QUE PAES FAZIA PARTE DO ESQUEMA DO PAI. NÃO TEM VIRGEM NO PUTEIRO.
POR QUE NA CRACOLÂNDIA NÃO HOUVE UMA MORTANDADE DEVIDO AO COVID? POR QUE NOS BAILES FUNK, COM MAIS DE 2 MIL PESSOAS NÃO TEM A TÃO FALADA MORTANDADE POR AGLOMERAÇÃO? E NOS METRÔS E TRENS SUPERLOTADOS? PARA ESSES CASOSOS “HERÓIS DA PANDEMIA” NÃO FIZERAM NADA PARA EVITAR AGLOMERAÇÃO. ME POUPE, SE POPE, NOS POUPE.
O “pobrema” dos bailes funk é que os jovens são mais resistentes e podem não se contaminar mas contaminar seus parentes mais velhos. Idem para metrô e trens. Na cracolândia, não sei. Talvez porque a circulação por lá seja limitada, não tendo a mesma aglomeração dos bailes, tren s e metrô.
Mas ninguém morre nos trens ou metrô nem cracolândia. Morre nos hospitais,ó sabia confrade (ou confreira?)
O “pobrema” é que os mais velhos estão morrendo (são uns 70% do total de mortes) e as UTIs estão ficando lotadas ainda assim.
Nos “se pope”, podes crer
Perfeito, Airton.
Seguramente vamos ser achincalhados pelos cachorrinhos do cercadito do Planalto…..
A ver