Não pude mais aturar
Os teus abusos cruéis.
Mote de Zé de França
Eu nasci pra ser alguém
Com luz própria no trajeto
E não pra ser objeto
Pessoal de seu ninguém.
Nunca mais serei refém
Dos teus covardes papéis
E dos teus atos infiéis
Eu prefiro nem lembrar.
Não pude mais aturar
Os teus abusos cruéis.
Zé de França
Você pediu que eu ficasse,
Contra a vontade, fiquei,
Que nem um monge rezei
Pra que tudo suportasse.
Percebi que nosso enlace
Constava só nos papéis
Pode vender os anéis
E a minha parte negar
Não pude mais aturar
Os teus abusos cruéis.
Wellington Vicente