Ontem, 8 de outubro, foi comemorado o Dia do Nordestino.
Para homenagear este dia, fiz, em 2003, a música ROMEIROS DO DESTINO, gravada por Israel Filho:
Sou a casca da bala do fuzil de Lampião
Uma conta do rosário em que rezou Frei Damião
Sou o barro que escorria pelas mãos de Vitalino
Eu sou nordestino, sou dessa nação
Sou o pé de pau que deu o cajado ao Conselheiro
Palavra que Patativa transformou em verso inteiro
Sou o eco do aboio no cantar de Marcolino
Eu sou nordestino, sou dessa nação
Sou da terra do vaqueiro, cantador
Violeiro, embolador, beatas e rezadeiras
Do arraial dos poetas sonhadores
Que enxergam os seus amores pra cantar uma canção
Do sertão em que a lua é mais bonita
Porque a gente acredita na grandeza do perdão
Onde todos são romeiros do destino
Têm coração de menino, nordestino, eu sou nação
Sou o fiapo da batina do Padim Ciço Romão
Poeira do pé-de-serra que pariu o Gonzagão
Na poesia de Aderaldo sou um verso clandestino
Eu sou nordestino, sou dessa nação
Sou a linha das rendeiras, sou a corda da viola
Sou águas do pajeú, sou fogueira, bandeirola,
Sou o som de u’a sanfona, sou um terreiro junino
Eu sou nordestino, sou dessa nação
Muito bom 👍 👍 👍
Vixe Maria! Nordeste arretado!
Salve o “Dia do Nordestino”.
Povo de fibra, de alegria e de coragem.