RODRIGO CONSTANTINO

Oposição criticou Lula por não enquadrar facções como grupos terroristas

O Comando Vermelho já foi a Falange Vermelha, uma facção criada no presídio da Ilha Grande, no estado do Rio, quando militares misturaram presos ideológicos com presos comuns. Aqueles que sequestravam e roubavam bancos para financiar a revolução comunista se juntaram aos que roubavam e matavam sem pretexto político, e ali nascera o CV. Desde então a esquerda radical sempre dá um jeito de defender os marginais comuns.

O resultado da mega operação desta terça no Rio ilustra bem o abismo que se criou entre esquerdistas e população em geral. O foco da esquerda é na “letalidade policial”, e sua linguagem remete à dos próprios bandidos, quando fala em “chacina”. Já para o povo, atormentado pela violência do CV, bandido morto é “CPF cancelado com sucesso”.

Com o avanço e a ousadia cada vez maiores da bandidolatria no estado, cada vez mais gente clama por uma solução no estilo Bukele. Alega-se que El Salvador é pequeno, do tamanho do Rio. Ora, então seria um ótimo lugar para tal experimento, até porque o Rio está dominado pelo crime organizado.

A esquerda fala em combater a marginalidade “sem dar tiros”, o que chega a ser comovente. Adota o mesmo linguajar dos bandidos: por trás do fuzil há um ser humano, ignorando que na frente do ser humano há um fuzil letal, que espalha o caos e tira a vida de policiais heróis. Enquanto a polícia for recebida com armamento pesado, terá de reagir, e é aí que surge a tal “letalidade”. Culpa dos marginais.

O Rio já é um narcoestado, e se nada for feito, em breve o Brasil todo será um. Lula chama traficantes de vítimas dos usuários, a esquerda quer combater esses bandidos com “políticas sociais”, e a impunidade campeia, representando um convite ao crime. O povo quer uma saída diferente, o confronto, e aplaude operações como a desta terça. Se Bukele fosse candidato a governador no estado, venceria fácil. É esse o abismo entre esquerda e povo.

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